Morte "misteriosa" de árvores em condomínio de luxo intriga polícia de São José do Rio Preto (SP)
![Placa indica entrada de condomínio onde oitizeiras morreram "misteriosamente" em S. J. do Rio Preto (SP) - Ellen Lima/UOL](https://conteudo.imguol.com.br/2012/05/11/placa-indica-entrada-de-condominio-onde-arvores-oitizeiras-morreram-misteriosamente-em-sao-jose-do-rio-preto-sp-1336734627984_615x470.jpg)
A morte de sete árvores oitizeiras que tinham mais de 30 anos de idade e cerca de dez metros de altura cada uma em um condomínio de luxo de São José do Rio Preto (443 km de São Paulo) virou caso de polícia.
O “mistério” ocorreu no condomínio Débora Cristina, região sul da cidade, e até agora a polícia não tem explicação para o que pode ter causado o ressecamento repentino das árvores.
No final do ano passado, as oitizeiras secaram e morreram. Um morador do condomínio suspeitou que alguém poderia ter aplicado algum tipo de veneno nos troncos de forma intencional.
Moradores do condomínio dizem que a vizinha da residência onde estão as oitizeiras reclamava constantemente do volume de folhas que caíam em sua piscina, provenientes das árvores. A vizinha diz não ter nada a ver com o caso.
O condomínio foi multado em R$ 2.500 pela Polícia Ambiental por se tratar de uma espécie de árvore em extinção. A síndica registrou boletim de ocorrência, e a Polícia Civil foi acionada.
Desde então o caso vem sendo investigado, e cinco meses já se passaram desde que o inquérito foi instaurando pela delegacia do 5º Distrito Policial, comandado pela delegada Luciana de Almeida Carmo.
Arquivamento
A polícia técnica enviou para análise material coletado no tronco das árvores. O laudo, porém, não comprova o uso de veneno, apenas confirma que elas morreram de causa desconhecida.
Segundo a delegada declarou ao UOL, o caso pode ser arquivado por falta de provas. “Não temos um suspeito. Ninguém informa quem pode ter envenenado as árvores nem suspeita do que pode ter acontecido com elas”, disse.
O inquérito será concluído após a oitiva do policial ambiental que lavrou a ocorrrência. O documento será encaminhado à 5ª. Vara Criminal de São José do Rio Preto. Se o juiz entender que houve crime, deve enviar o processo para o Ministério Público apresentar (ou não) denúncia.
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