Zebras fêmeas alemãs chegam a Campinas e são levadas para reproduzir em zoo de SP
A chegada de duas zebras fêmeas vindas do zoo de Leipzig, na Alemanha, movimentou o aeroporto de Viracopos, em Campinas (95 km de São Paulo) na tarde de quinta-feira (14). As zebras de grévy viajaram 10 mil quilômetros para reproduzirem com machos que estão no zoológico de São Paulo.
Existem três espécies de zebra: a comum (Equus burchelli), a da montanha (Equus zebra) e a de grévy (Equus grevyi), trazidas para se reproduzir no Brasil e que se caracterizam por apresentar listras mais finas e mais juntas, além de focinho branco.
Segundo a bióloga do zoo Inaiá Sedenho Manoel, os animais chegaram bem e foram recepcionados por uma equipe técnica. Do aeroporto, elas seguiram de caminhão até o zoo da capital, onde ficarão em quarentena.
“Após a quarentena, as quatro zebras serão levadas para uma fazenda em Araçoiaba da Serra (a 120 km de São Paulo) para a tentativa de reprodução. Depois disso, elas devem voltar para o zoo da capital, onde permanecerão em definitivo”, disse a bióloga.
A ideia principal é disponibilizar os futuros filhotes para outros zoológicos, já que estes são os únicos exemplares de zebra grévy na América Latina. O tempo de gestação é de 390 dias, com nascimento de apenas um filhote.
Extinção
De acordo com a Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), a zebra de grévy está na lista dos animais ameaçados de extinção. Segundo o zoo de São Paulo, atualmente, apenas seis mil zebras dessa espécie vivem em liberdade, ou seja, fora de cativeiros.
Fundação Parque Zoológico de São Paulo informou que a zebra de grévy é também conhecida como zebra imperial, devido à homenagem feita ao presidente da república francesa Jules Grévy, presenteado com uma zebra pelo imperador de Abyssinia em 1882. É considerada a maior das três espécies de zebra, podendo chegar a 3,50 metros de comprimento total, 1,40 de altura e pesar entre 400 e 450 quilos.
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