Menina que desapareceu em culto no centro de São Paulo é encontrada
A menina de quatro anos que havia desaparecido no dia 9 de junho em um culto religioso realizado em uma igreja localizada na avenida do Estado, no centro da cidade de São Paulo, foi encontrada nesta segunda-feira (25).
A garota, que estava no colo de um homem ainda não identificado, foi reconhecida por um vizinho dela, na rua Vergueiro, também na região central. O homem que carregava Brenda Gabriela da Silva parou em frente a uma loja de doces. Por coincidência, o repositor Alex Ramos de Carvalho, 18, trabalha no local e viu a menina, que é sua vizinha. Nesta terça-feira (26), a polícia divulgou a imagem do suspeito de sequestrar Brenda.
A Polícia Militar foi acionada por Carvalho e a criança foi encaminhada ao 5º DP, para onde a família foi chamada. Ela estava sem ferimentos e passava bem. Em nota divulgada à imprensa na noite de segunda, a Polícia Militar informava que a menina tinha sido localizada por policiais militares do 11º Batalhão de Polícia Militar de São Paulo.
Desaparecimento
À época do desaparecimento, o irmão da menina, de oito anos, disse que havia um homem perto da menina e ele teria passado a mão nos cabelos de Brenda minutos antes de ela sumir. A diarista Geissa Maria da Silva, 31, disse que foi à Igreja Pentecostal Deus é Amor na tarde do dia do desaparecimento para pedir uma oração para o filho mais novo, de nove meses. Além do bebê, a diarista levou o casal de filhos. A diarista também é mãe de uma menina de 11 anos e uma adolescente de 14, que ficaram em casa.
"A igreja estava lotada, mas consegui pedir a oração para que meu bebê melhorasse da broncopneumonia. Na hora em que virei, vi meu filho sozinho e comecei a procurar a Brenda de um lado para o outro", contou a diarista. O templo tem capacidade para 36 mil pessoas sentadas, mas tinha o dobro de fiéis por causa da comemoração dos 50 anos da igreja fundada pelo pastor David Miranda.
Geissa passou a procurar a criança nas dependências da igreja e depois foi até a rua ver se a encontrava nas proximidades. "Um homem viu o meu desespero na rua e me levou até uma delegacia que fica perto de restaurantes japoneses, onde deixei uma foto. Não fizeram o B.O. porque eu estava sem os documentos da Brenda", afirmou a diarista, referindo-se ao 1º DP (Sé). Ela só procurou a Polícia Civil novamente na segunda-feira, dessa vez com o auxílio de um funcionário da igreja. "Pensei que a delegacia ficava fechada aos domingos", disse Geissa, que é analfabeta.
O desaparecimento foi registrado no 8º DP (Brás), mas passou a ser investigado pelo 6º DP (Cambuci). Inicialmente, Geissa relatou que sua filha havia desaparecido no domingo. "Eu estava muito nervosa e me confundi", disse.
(Com Agência Estado)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.