Bilhetes encontrados na casa onde mãe e filho foram mortos em Porto Alegre falam em traição
A Polícia Civil está analisando bilhetes deixados na casa onde uma mulher de 39 anos e seu filho, de seis anos, foram mortos a facadas. O crime ocorreu no bairro Tristeza, área nobre da zona sul da capital gaúcha.
O principal suspeito é o pai da criança, que foi socorrido na quarta-feira (25), depois de pular de uma ponte na BR-290, na grande Porto Alegre. Segundo os investigadores, o bioquímico Ênio Luiz Carnetti, 46, teria agido por ciúme e, depois de matar a enfermeira Márcia Calixto Carnetti e o filho Matheus, na terça (24), teria tentado se matar.
Em um dos bilhetes encontrados espalhados pela casa estava escrito: “Ela sabia que se colocasse guampa [se o traísse], acabaria em uma tragédia”.
Outro pedaço de papel encontrado tinha o recado: “Não precisa esconder esse e-mail de ninguém para que as pessoas, suas colegas saiba que era a Márcia, uma traidora, inventava...”. A mensagem teria sido direcionada a uma empregada da casa.
Em outro recado, o suspeito teria escrito à mão, segundo a polícia: “O Matheus iria sofrer muito, assim foi melhor”.
Segundo as investigações, o homem desconfiava da mulher e tinha, inclusive, instalado um software no computador de Márcia para vigiá-la. De acordo com a delegada Clarissa Demartini, testemunhas relataram que o bioquímico era possessivo e ciumento.
Marido teria matado mulher e filho após ter acesso a e-mails
Márcia, que era enfermeira do município de Porto Alegre, e o filho foram enterrados na manhã desta sexta-feira (27) no Cemitério São Miguel e Almas.
Suspeito do duplo homicídio, Carnetti continua internado. Sua prisão preventiva já foi pedida, e ele está sob custódia da polícia.
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