Com 306 casos, Rio teve em julho o menor índice de homicídios dolosos desde 1991
O Instituto de Segurança Pública (ISP) constatou em julho deste ano o menor índice mensal de homicídios dolosos no Estado do Rio de Janeiro desde 1991, quando teve início a série de histórica de pesquisas sobre a criminalidade fluminense. Foram 306 homicídios dolosos no mês passado, uma redução de 7,6% em comparação com julho de 2011.
No acumulado de janeiro a julho de 2012, foram registrados 2.405 homicídios contra 2.583 no mesmo período do ano passado, o que representa uma queda de 6,9%. Os dados, divulgados pelo ISP na última sexta-feira (17), mostram que os sete primeiros meses deste ano também apresentaram o menor índice de homicídios de toda a série histórica.
O indicador estratégico Letalidade Violenta (Homicídio Doloso, Latrocínio, Auto de Resistência e Lesão Corporal Seguida de Morte) também registrou queda: foram 373 vítimas em julho de 2012 frente a 376, em julho do ano passado. No acumulado de janeiro a julho, foram 2.767 casos em 2012 contra 3.084 no ano passado. Esse foi o melhor resultado para o período desde o ano 2000.
"Os números referentes aos homicídios dolosos são importantes porque permitem comparação com outros Estados e países. Os dados mostram que o Rio está caminhando para se tornar cada vez menos violento", afirmou o diretor-presidente do ISP, coronel Paulo Teixeira.
Segundo a instituto de pesquisas da Polícia Militar do Rio, também houve uma redução de 11% nos roubos de rua em julho, quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Foram 4.963 em 2012 contra 5.577 em 2011.
Todos os índices que compõem o indicador que corresponde a roubos praticados nas ruas apresentaram queda em julho: roubo a transeunte (- 8,5%), roubo de aparelho celular (-14,7%) e roubo em coletivo (- 28,7%). A categoria roubo de veículo registrou a terceira queda consecutiva: 2.061 em abril; 2.042 em maio, 1.742 em junho, chegando a 1.693 ocorrências em julho.
De acordo com o ISP, os batalhões da PM responsáveis pelas Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) que registraram maiores números de roubos de veículos estão entre os principais contemplados pelo aumento de efetivo proporcionado pelo uso do Regime Adicional de Serviço (RAS).
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