Resultado da perícia da morte de alpinista no Rio sai em até 30 dias
A Polícia Civil do Rio realizou, na tarde desta quarta-feira (5), a perícia no local onde morreu o alpinista Bruno da Silva Mendes, de 32 anos, no Pão de Açúcar, no domingo (2).
O laudo ficará pronto entre 15 e 30 dias, e, até o resultado sair, a via de escalada continuará interditada.
A 10ª DP (Botafogo) ainda não sabe o que provocou o rompimento do cabo e trabalha com a hipótese de o acidente não ter uma única causa.
Andrea Pereira, de 40 anos, que estava com Bruno no momento do acidente, está em estado de choque e ainda não prestou depoimento.
A equipe que fez a perícia na Via Cepi, caminho por onde Bruno subia até o Pão de Açúcar, recolheu cerca de cinco metros do cabo que estava rompido.
O instrutor de rapel da Polícia Civil Felipe Leal foi ao local, fotografou, filmou o ambiente e recolheu material para análise.
A equipe subiu de bondinho até o topo do morro e, de lá, dois agentes desceram escalando até o ponto do acidente. O material usado por Bruno está sendo periciado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
O geofísico teve traumatismo raquimedular, lesão medular espinhal e fraturou a sexta e sétima vértebras.
Bruno começou a praticar alpinismo há sete anos. Numa dessas ocasiões, conheceu Andréa, que virou sua companheira de escalada.
O caminho escolhido no domingo pelos alpinistas para finalizar a escalada foi criado em 1972.
No início, a via era considerada perigosa, por causa da facilidade que ela promovia para pessoas menos experientes e sem equipamento adequado, que subiam segurando o cabo de aço, causando muitos acidentes.
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