Topo

Casal encontrado dentro de carro em São Gonçalo (RJ) morreu asfixiado

O militar Diogo Moreira Quadros, 25, e a secretária Verônica Souza de Leão Mendes Franco, 21, foram encontrados mortos dentro do carro - Arquivo pessoal
O militar Diogo Moreira Quadros, 25, e a secretária Verônica Souza de Leão Mendes Franco, 21, foram encontrados mortos dentro do carro Imagem: Arquivo pessoal

Gustavo Maia

Do UOL, no Rio

09/01/2013 19h50

O casal encontrado sem vida dentro de um carro em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, no dia 19 de dezembro do ano passado, morreu por inalação acidental de monóxido de carbono. A confirmação consta no laudo criminal entregue à Polícia Civil do Rio de Janeiro no fim da manhã desta quarta-feira (9).

Segundo o delegado titular da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, Wellington Vieira, responsável pelo caso, a conclusão da perícia descarta as hipóteses de homicídio ou suicídio. O militar da marinha Diogo Moreira Quadros, 25, e a secretária Verônica Souza de Leão Mendes Franco, 21, morreram no dia 13 de dezembro e passaram quase uma semana desaparecidos antes de serem encontrados, no bairro da Covanca, em São Gonçalo.

Ainda de acordo com o delegado, apenas o laudo dos médicos legistas ainda não é totalmente conclusivo, mas tudo indica que exames complementares confirmem a conclusão do laudo criminal. O casal tinha o noivado programado para a noite de véspera de Natal, dia 24 de dezembro, mais um indício que apontava para a morte acidental.

As circunstâncias configuram o caso como uma “morte doce”, jargão da medicina legal que designa a ocorrência na qual as vítimas não percebem que estão morrendo. O gás produzido pelo veículo passou pelos dutos do ar-condicionado e matou os namorados logo após adormecê-los. Segundo os peritos, eles passaram cerca de uma hora no carro antes de morrerem.

A conclusão das investigações “de forma rápida”, menos de um mês após a ocorrência, foi, segundo Wellington Vieira, uma ordem da chefe de polícia, a delegada Martha Rocha. “Ele exigiu que déssemos prioridade a essa investigação e foi o que fizemos”, garantiu Vieira.