Perito diz ser possível que Mizael tenha recebido ligação na volta da represa
O perito Hélio Rodrigues Ramacciotti, última testemunha ouvida no julgamento de Mizael Bispo de Souza, afirmou, por meio de cálculos, que o réu estaria na área coberta pela antena de celular, que fica entre a represa de Nazaré Paulista e o Hospital Geral e Guarulhos, apontada pela operadora no momento em que recebeu uma ligação às 21h21, no dia 23 de maio de 2010, data da morte de Mércia Nakashima.
Pela posição da antena, para a acusação, Mizael estaria retornando da represa de Nazaré Paulista, onde o corpo de Mércia Nakashima foi encontrado.
Ramacciotti refez o suposto caminho usado pelo réu da represa até o Hospital Geral de Guarulhos, onde o GPS do carro de Mizael ficou estacionado por quatro horas, no momento do crime.
O perito, a pedido do delegado Antonio de Olim, que presidiu o inquérito, levou em consideração a parada em uma estrada onde um acidente havia ocorrido naquela noite, segundo um dos depoimentos de Evandro Bezerra da Silva, acusado de ter buscado Mizael do local do crime.
Segundo Ramacciotti, o carro que utilizava simulou o Fiat 147 que teria sido usado por Evandro e Mizael.
“Acabei empregando velocidade mais reduzido do que alguém com aquele ânimo [de alguém em fuga de uma cena do crime] teria feito”, afirmou.
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