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Com protesto na ponte Rio-Niterói, passageiros voltam para casa a pé

Da Agência Brasil, no Rio

19/06/2013 21h02

Com os protestos em Niterói (RJ) na noite desta quarta-feira (19), que paralisaram a ponte Rio-Niterói, centenas de passageiros que seguiam de ônibus para a cidade e já estavam na ponte desceram dos veículos e seguiram a pé para casa. O mesmo aconteceu para quem ia para o Rio de Janeiro. Os passageiros desceram no acesso à avenida Brasil, no bairro do Caju, zona portuária, e procuraram uma forma de seguir para casa.

Por volta das 21h, os manifestantes desocuparam a avenida Marquês do Paraná, via que dá acesso à ponte Rio-Niterói, após a intervenção da polícia. A Tropa de Choque utilizou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo e alguns policiais chegaram a sacar armas durante a confusão para retirar os manifestantes da avenida. Os confrontos continuam no centro de Niterói.

A Polícia Rodoviária Federal informou que a ponte está sendo liberada parcialmente para os veículos que seguem em direção à avenida do Contorno, para São Gonçalo e Alameda São Boaventura, em direção ao bairro do Fonseca. Para quem vem de Niterói para o Rio de Janeiro o tráfego também está liberado.

A polícia explicou que manteve a ponte interditada até as 20h para evitar que os motoristas encontrassem os protestos e os confrontos entre manifestantes e o Batalhão de Choque da Polícia Militar na saída da ponte.

Durante o protesto, os manifestantes quebraram vidros de algumas agências bancárias com pedras. Um ônibus também foi quebrado e houve tentativa de incendiar o veículo. O ônibus só não pegou fogo porque um manifestante entrou no veículo e apagou o início de incêndio.

Agora, os manifestantes estão concentrados na praça Arariboia. Na avenida Ernani do Amaral Peixoto, os manifestantes fizeram fogueiras. A confusão já dura cerca de duas horas.

A concessionária que administra o serviço de barcas entre Rio e Niterói, informa que, neste momento, a movimentação nas estações está normal e não apresenta alteração no fluxo de passageiros, apesar das manifestações.