Quadrilha de jogos de azar no litoral de SP arrecadou R$ 2 mi em 1 ano
Uma quadrilha de jogos de azar que atuava em quatro municípios do litoral sul de São Paulo chegou a arrecadar R$ 2,1 milhões em um ano, segundo uma reportagem exclusiva exibida no "SBT Brasil" na noite desta terça-feira (3). O bando oferecia propina a policiais civis e militares para burlar a fiscalização.
O Ministério Público pediu a prisão de 26 pessoas, sendo nove policiais militares, quatro policiais civis e um perito criminal. Todos os indiciados respondem por formação de quadrilha, exploração de jogos de azar e, alguns deles, por corrupção ativa e passiva.
Policiais são investigados por receber R$ 700 mil de propina
A investigação também apontou o envolvimento de Perivaldo Oliveira Santana, vereador de São Vicente, na quadrilha. Ele seria dono de mais de 100 máquinas caça-níqueis. O político, no entanto, negou a acusação.
O bando atuava desde 2003 em Praia Grande, Santos, São Vicente e Cubatão. Conforme outra reportagem do SBT Brasil, exibida ontem, máquinas de caça-níquel instaladas em bares clandestinos eram programadas para o apostador perder sempre, mas quem saía com os bolsos cheios eram os donos dos equipamentos ilegais e os policiais corruptos.
Segundo a reportagem, enquanto os donos das máquinas ficavam com uma parte dos lucros, a outra era direcionada para um grupo chamado de associação, que tinha como função distribuir as propinas. Algumas planilhas apreendidas pelo Ministério Público mostram que entre 2011 e 2012 essa associação distribuiu R$ 714,6 mil em propina.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a reportagem do SBT Brasil "refere-se a uma denúncia feita pelo Ministério Público à Justiça em agosto de 2012, que é acompanhada pelas corregedorias das polícias". O órgão disse ainda que todos os policiais investigados foram afastados.
Por causa das denúncias, o secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella, determinou que novas investigações sejam realizadas.
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