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Mãe suspeita de matar duas filhas na zona oeste de SP é indiciada por homicídio

Casa onde mulher teria matado as duas filhas e tentado suicídio, no Butantã, zona oeste de São Paulo, amanheceu pichada e com cartazes e flores espalhados pelo portão nesta segunda-feira (16) - Gabriela Biló/AE
Casa onde mulher teria matado as duas filhas e tentado suicídio, no Butantã, zona oeste de São Paulo, amanheceu pichada e com cartazes e flores espalhados pelo portão nesta segunda-feira (16) Imagem: Gabriela Biló/AE

Do UOL, em São Paulo

16/09/2013 11h44Atualizada em 16/09/2013 14h53

A corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, 53, foi indiciada por homicídio pelas mortes de duas filhas adolescentes no Butantã, zona oeste de São Paulo. Os corpos das meninas foram encontrados no último sábado (14).

A suspeita está internada no pronto-socorro do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo) sob custódia da polícia. Segundo a assessoria de imprensa da unidade, ela passa bem e será submetida nesta segunda-feira (16) a uma avaliação psiquiátrica.

Mary Vieira Knorr foi presa e autuada em flagrante depois de, segundo a polícia,  confessar ter matado as filhas Paola Knorr Victorazzo, 13, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14.

Mãe continua internada

Os corpos das adolescentes foram achados em um beliche em um dos quartos da casa onde moravam com a mãe na rua Doutor Romeu Ferro, no Butantã. A corretora estava agonizando na sala da casa. Segundo a polícia, ela tentou suicídio.

Uma denúncia sobre um vazamento de gás feita ao Corpo de Bombeiros levou à descoberta do crime. Quando os bombeiros chegaram à casa encontraram o imóvel trancado. Não havia sinais de arrombamento e ninguém respondia aos bombeiros.

Ao entrarem, a mulher estava na sala, e o gás aberto. O quarto onde foram localizados os corpos das meninas estava revirado e com fezes de animais - a perícia suspeita que as jovens estivessem mortas há dias. No box do banheiro do quarto havia ainda um cachorro morto com um saco plástico amarrado na cabeça.

Segundo a polícia, os corpos das adolescentes possuíam sinais de estrangulamento. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) que apontará as causas das mortes deve ficar pronto em 30 dias.

Mary é divorciada e tem outros dois filhos, de 27 e 31 anos. Segundo a Polícia Militar, Mary tinha passagem pela polícia por periclitação de vidas (pôr em risco a vida de alguém) e estelionato. Uma amiga de Mary contou que ela tinha muitas dívidas. (Com Estadão Conteúdo)