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Chuva no RJ causa mais de 100 desabamentos e deslizamentos no Estado

Do UOL, no Rio

11/12/2013 09h49Atualizada em 11/12/2013 16h45

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta quarta-feira (11) que, nas últimas 12 horas, foram registradas 119 ocorrências por desabamentos e deslizamentos provocados pelas chuvas. A região mais atingida foi a zona norte da capital fluminense.

Já o Corpo de Bombeiros informou que a chuva que castiga o Estado desde a madrugada desta desta quarta provocou pelo menos seis desabamentos em áreas da região metropolitana. Os militares permanecem trabalhando em todas as ocorrências.

Em Nova Iguaçu, o pedreiro Martim Mesquita da Silva, 50, foi arrastado pela correnteza do rio que corta o bairro Austin, na Baixada Fluminense. Ele está desaparecido desde a madrugada, e os bombeiros de Nova Iguaçu fazem buscas pela região.

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Na mesma localidade, houve um desabamento no qual uma pessoa foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, segundo a assessoria da corporação. Ela foi encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

Outras ocorrências da mesma natureza foram registradas em Nilópolis, também na Baixada Fluminense, em Anchieta e em Realengo, nas zonas norte e oeste da capital, respectivamente.

Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, as ocorrências de Anchieta e de Realengo são as mais críticas. Em entrevista à "Globo News", o oficial afirmou que, em Realengo, há dois feridos, sendo que um deles está parcialmente soterrado. Os bombeiros trabalham para resgatá-lo. Já em Anchieta, uma pessoa ficou ferida.

Às 13h30, o Corpo de Bombeiros informou que militares do quartel da Penha, na zona norte da capital, foram acionados para uma ocorrência de desabamento no mesmo bairro, na rua Irapuã. Segundo a Defesa Civil Municipal, a chuva derrubou um muro na localidade.

Também na zona norte, no bairro de Olaria, os bombeiros foram mobilizados em função de um desabamento na comunidade do Sapo, na rua Santa Terezinha. Não houve vítimas.

Transtornos

Devido ao temporal, a cidade ficou em estágio de alerta --o terceiro nível em uma escala de quatro-- nas bacias de Jacarepaguá e da Baía de Guanabara até as 11h10, quando voltou para o estado de atenção, e os ramais de trem Saracuruna e Belford Roxo foram fechados pela SuperVia.

Por volta das 12h, todos os ramais voltaram a operar normalmente, mas com intervalos irregulares. No ramal Japeri, os trens circulavam apenas entre Austin e Central. Uma queda de muro na estação Piedade, na zona norte da cidade, provoca atraso em outras três linhas (Deodoro, Santa Cruz e Japeri). Por medida de segurança, os trens continuam circulam com velocidade reduzida e com maior tempo para embarque e desembarque dos passageiros.

As estações Olaria (ramal Saracuruna) e São Francisco Xavier (ramal Deodoro) permanecem fechadas devido ao acúmulo de água em seus acessos. A linha 2 do MetrôRio também não está operando no trecho entre Pavuna e Colégio.

Há vários pontos de alagamento em vias da cidade, o que provoca grandes engarrafamentos. A avenida Radial Oeste, por exemplo, uma das principais vias de ligação da zona norte com o centro da capital, ficou fechada por vários minutos por causa de bolsões de água.

Há alagamentos também na avenida Brasil, principal via de ligação da zona oeste com o centro, que está fechada na altura de Irajá. A previsão é chuva moderada a forte, com a ocorrência de ventos nas próximas horas, de acordo com o Centro de Operações.

Devido ao elevado índice acumulado de chuva registrado na região de Vaz Lobo, na zona norte, foi acionado, de forma preventiva, o Sistema de Alerta e Alarme Comunitário da Prefeitura do Rio.