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Policiais civis do Rio mantêm greve por 24h à espera de reunião com Pezão

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

21/05/2014 21h34

Os policiais civis do Rio de Janeiro votaram em favor da continuidade de greve, em assembleia realizada nesta quarta, à espera de uma reunião entre o presidente do Sindpol (Sindicato dos Policiais Civis do Rio de Janeiro) e o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), marcada para esta quinta, às 8h, no Palácio Guanabara.

A proposta aprovada em assembleia foi de mais 24 horas de paralisação, isto é, até 0h de quinta (os policiais estão em greve desde a última madrugada). Além disso, a categoria decidiu realizar um novo ato de mobilização na Cidade da Polícia, amanhã (22), na zona norte do Rio, no mesmo horário da reunião que ocorrerá no Palácio Guanabara.

"Eu não posso esperar até o dia 10 de junho. Isso é o que o Pezão quer. A Copa começa no dia 12 de junho. A questão da Polícia Civil é prioridade", disse o presidente do Sindpol, Francisco Chao.

"É prematuro dizer que estamos caminhando para um acordo. O governador precisa ainda mandar uma mensagem em regime de urgência para a Alerj, e então ela seria discutida e votada. Isso precisa ser feito até o dia 30 de junho. (...) Quem montou essa bomba não foi a categoria. Quem montou essa bomba foi o governo do Estado", completou Chao.

Os policiais civis reivindicam a incorporação integral da gratificação do programa Delegacia Legal (R$ 850), uma promessa antiga do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O reajuste seria parcelado em nove vezes, até 2018, com a reposição inflacionária anual.