Ônibus param por duas horas em São Paulo na manhã desta terça-feira
O Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) informou que fará nesta terça-feira (12) uma paralisação de duas horas na capital paulista. Será das 10h às 12h, em protesto contra a proposta de reajuste salarial das empresas de ônibus, que ficou muito abaixo da esperada pela categoria.
Os profissionais pediram reajuste de 20% para este ano, mas receberam uma contraproposta de 7,21%. Outras reivindicações são a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 2.000, contra os R$ 600 oferecidos pelas empresas; um aumento maior no vale-alimentação, que subiu de R$ 16,50 para apenas R$ 17,89; e a adição de adicional de insalubridade de R
Os profissionais pediram reajuste de 20% para este ano, mas receberam uma contraproposta de 7,21%. Outras reivindicações são a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 2.000, contra os R$ 600 oferecidos pelas empresas; um aumento maior no vale-alimentação, que subiu de R$ 16,50 para apenas R$ 17,89; e a adição de adicional de insalubridade de R$ 78,80.
nbsp;78,80.Atualmente, o Sindmotoristas corresponde a 43 mil funcionários. Todos os terminais da cidade vão parar nas duas horas. Os funcionários de manutenção dos ônibus, porém, deverão interromper as atividades por uma hora a mais, das 10h às 13h. A concentração do protesto será no Terminal do Parque Dom Pedro II, a partir das 9h30.
Caso não haja avanço nas negociações, haverá uma nova assembleia na quinta-feira (14) para decidir por um movimento maior de paralisação.
Outro lado
Em nota, o o SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo) afirmou que considera "intempestiva" a manifestação desta terça-feira e diz que poderá "ocasionar sérios transtornos à mobilidade dos paulistanos e, em especial, dos passageiros dos ônibus".
"O SPUrbanuss e o Sindicato dos Motoristas e Cobradores estão, desde o final de abril, negociando os termos da nova Convenção Coletiva de Trabalho, com data-base neste mês de maio. Essas negociações estão em andamento; ainda não se esgotaram. O Sindicato lembra que uma atitude extrema dos operadores, sem amparo de uma assembleia da categoria, caracteriza o movimento como ilegal, resultando em sérios prejuízos aos usuários", diz a nota.
O texto diz ainda que as empresas concessionárias associadas ao SPUrbanuss farão "todos os esforços para manter a operação normal dos ônibus", seja tentando evitar a paralisação ou exigindo que se cumpra a Lei de Greve, que garante a operação de, no mínimo, 50% da frota nos horários fora de pico e 80% nos horários de pico.
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