Após morte de Playboy, Peixe e Orelha lideram lista de procurados no Rio
Após a morte de Celso Pinheiro Pimenta, 33, o Playboy, no sábado (8), Rafael Alves, o Peixe, e Edson Silva de Sousa, o Orelha, apontados pela polícia como chefes do tráfico de drogas em duas facções rivais, tornaram-se os criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, de acordo com relação do Portal dos Procurados.
O Disque-Denúncia oferece recompensas de R$ 20 mil por informações sobre o paradeiro de cada um deles. Atualmente, são os valores mais altos pagos pelo serviço. A Polícia Civil foi procurada para comentar o assunto, porém não se pronunciou até o fechamento desta reportagem.
Playboy, chefe do tráfico de drogas em Costa Barros, na zona norte da capital fluminense, liderava a lista (recompensa de R$ 50 mil) até o último sábado, quando foi baleado por policiais federais e civis em uma operação na favela da Pedreira.
Ainda segundo o critério de recompensas mais altas, o terceiro criminoso mais procurado é Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, que comanda o tráfico de drogas no conjunto de favelas de Manguinhos, na zona norte. Por ele, o Disque-Denúncia oferece R$ 10 mil.
Peixe e Orelha
Peixe, 32, é foragido do sistema penitenciário e tem uma extensa ficha criminal, incluindo condenação por tráfico de drogas. Ele é um dos principais nomes da facção TCP (Terceiro Comando Puro), de acordo com a polícia, e sua base de atuação é a favela Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste do Rio.
O criminoso é considerado um dos sucessores de Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, morto em 2012. "Ele [Peixe] costuma promover bailes funk na comunidade com venda de drogas, aliciação e venda de bebidas a menores", informa o Portal dos Procurados.
Já Orelha é apontado pela polícia como chefe da venda de drogas nas comunidades Fazendinha e Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na zona norte, e figura com destaque no atual quadro hierárquico da facção Comando Vermelho.
Ele chegou a ser preso durante a operação Urano, no ano passado, mas deixou a cadeia por força de um habeas corpus concedido pela 6ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) em novembro. Na época, a decisão foi unânime entre os desembargadores, que acompanharam o voto do relator, o desembargador Fernando Antônio de Almeida.
Em 2011, o grupo liderado por Orelha foi responsável, segundo a PM, por ataques que resultaram na morte de policiais, entre os quais o comandante da UPP Nova Brasília, capitão Uanderson Manoel da Silva, 34, que foi baleado em um ataque de criminosos à base da unidade. A quadrilha também é suspeita de ter ordenado atentados contra ônibus e contra a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Complexo do Alemão.
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