'É a faixa de Gaza', diz marido sobre via onde médica foi morta no Rio
O marido da médica morta em uma tentativa de assalto na noite de sábado (25) no Rio de Janeiro criticou a falta de ação do governo fluminense contra a violência no Estado. "Eu quero pedir às autoridades competentes, ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame --que inclusive me conhece, que conhece a doutora Gisele--, que isso não pode ficar impune. E a gente tem que acabar com isso de uma vez por todas", disse Renato Palhares a jornalistas.
Gisele Palhares Gouvêa, 34, estava sozinha em seu carro, uma Land Rover, quando foi baleada, com dois tiros, na cabeça. Ela estava em um acesso à Linha Vermelha, na altura do bairro carioca da Pavuna.
A médica era diretora da Clínica da Família de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, município da região metropolitana do Rio. A clínica foi inaugurada em dezembro do ano passado como unidade municipal de saúde com funcionamento 24h. Ela estava voltando para sua casa, na Barra da Tijuca, bairro nobre da capital fluminense. Ela fazia esse trajeto ao menos três vezes por semana.
"O problema não é chegar em Nova Iguaçu ou ficar na Barra. O problema é essa 'faixa de Gaza' que a gente infelizmente ainda tem aqui no Rio de Janeiro, que é Linha Vermelha e Linha Amarela", afirmou o marido da vítima. "Não dá para ficar andando de carro blindado".
Até o início da tarde deste domingo (26), os responsáveis pelos disparos não haviam sido encontrados.
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