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Jovem é presa acusada de matar ciclista; Polícia aponta dobro do nível alcoólico permitido

Bafômetro registrou mais que o dobro da dosagem mínima para a prisão - iStock
Bafômetro registrou mais que o dobro da dosagem mínima para a prisão Imagem: iStock

Demétrio Vecchioli

Colaboração para o UOL

24/04/2017 17h00

A mulher que atropelou e matou um ciclista na manhã de domingo no Lago Norte, em Brasília, estava dirigindo embriagada. A estudante Mônica Karina Cajado Lopes, de 20 anos, foi presa em flagrante depois de o teste do bafômetro registrar que ela estava com 0,856 mg de álcool por litro de sangue. A legislação brasileira de trânsito determina como 0,34 mg/l a dosagem mínima para a prisão.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, Mônica foi presa em flagrante por embriaguez ao volante e homicídio culposo. O aposentado Edson Antonelli, de 61 anos, chegou a ser atendido pelo SAMU, mas faleceu no local.

Pelo que Mônica contou aos policiais, ela saiu de uma festa e foi de Uber até a casa de uma amiga, onde havia deixado o veículo. Ela relatou que dirigia a aproximadamente 70km/h (limite da via) e que não se lembrava do que aconteceu. Ela ainda relatou que acredita ter dormindo ao volante.

Ainda segundo o relato de Mônica, ela desceu do carro, um GM Onix, e tentou socorrer Edson, atropelado por volta das 10h20. Pelas fotos, é depreende-se que ela acertou a roda traseira da bicicleta do aposentado.

Como a soma das penas ultrapassa quatro anos, Mônica continua presa, sem a possibilidade de pagar a fiança. A reportagem não conseguiu contato com a defesa da estudante.