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PF prende em aeroporto de SP integrante do PCC que fugiu do CE após morte de comparsas

Investigação apura se "Cláudio Boy" participou dos assassinatos de Gegê do Mangue e Paca ou se fugiu para São Paulo com medo de ser preso pela polícia local - Reprodução/PF
Investigação apura se "Cláudio Boy" participou dos assassinatos de Gegê do Mangue e Paca ou se fugiu para São Paulo com medo de ser preso pela polícia local Imagem: Reprodução/PF

Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo

20/02/2018 15h43Atualizada em 20/02/2018 17h27

Com ao menos sete mandados de prisão e procurado pela Interpol e pela Justiça de Minas Gerais, Claudiney Rodrigues de Souza, 36, o "Cláudio Boy", foi preso pela PF (Polícia Federal) na manhã desta segunda-feira (19), no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele foi preso ao desembarcar de um voo vindo de Fortaleza.

O criminoso é suspeito de comandar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Minas Gerais. Policiais federais e civis, de Minas Gerais e do Ceará, apuram se ele estaria envolvido na morte dos comparsas Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, 41, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, 38, ou se fugiu do Nordeste por receio de investigadores chegarem até ele.

Souza responde pelos crimes de homicídio e tráfico internacional de drogas e, segundo informações da Polícia Civil. Existem suspeitas de que, mesmo procurado, ele seguiria atuando em operações relacionadas ao tráfico internacional de drogas.

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"Em posse de certidão de nascimento fraudulenta, o preso obteve diversos documentos com a nova identidade, o que facilitou as viagens que fazia. Ele embarcou em voo oriundo de Fortaleza com destino a São Paulo, onde foi preso pela PF", informou a Polícia Federal, por meio de nota oficial.

Ele foi transferido para Minas Gerais, onde está recluso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). A prisão foi resultado de investigação da PF --como representação da Interpol no Brasil-- e de outras autoridades policiais.

De acordo com a PF, pela identidade falsa que utilizava, "Cláudio Boy" conseguia viajar pelo Brasil e pelo exterior, "bem como abrir empresa, estabelecer-se como empresário e adquirir bens na cidade de Fortaleza", relata a polícia.