Fábrica de dinheiro falso em SP tinha o equivalente a R$ 3,6 milhões
Uma casa na Saúde, zona sul de São Paulo, funcionava como uma gráfica que produzia notas falsas, quase perfeitas, segundo a polícia, de R$ 50 e R$ 100, além de dólares e euros. A fábrica foi localizada pela polícia na manhã desta terça-feira (13) e dois suspeitos foram presos.
De acordo com a Polícia Civil, havia dentro da casa o equivalente a R$ 3,6 milhões em notas falsificadas. Segundo a investigação, os fraudadores mantinham equipamentos sofisticados de fabricação e os suspeitos detidos tinham experiência em gráfica.
O dono da casa, Nelson Yuji Sato Fukuhara, e o vizinho dele, Marcello Boussi, foram presos dentro do local. Segundo a polícia, enquanto o primeiro era especializado na impressão das notas, o outro era tinha habilidade para copiar o layout das cédulas quase com precisão.
O caso é investigado pelo 35º DP (Distrito Policial), no Jabaquara. Policiais da delegacia disseram à reportagem que os suspeitos ainda não tinham advogado constituído até a manhã desta quarta-feira (14). A defesa dos dois não foi localizada.
Ainda de acordo com as investigações, os fraudadores tentavam trocar as notas em frente a caixas eletrônicos. Segundo a polícia, a tática deles era convencer pessoas que haviam acabado de sacar a trocar as notas, dizendo que precisavam de dinheiro trocado.
Falsificar dinheiro no Brasil é um crime federal, com pena que gira entre 3 e 12 anos de prisão em regime fechado. Segundo a polícia, os suspeitos se negaram a falar sobre o crime na delegacia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.