Servidora de saúde é investigada por "furar fila" em posto de combustível de SP
Uma servidora da área de saúde da Prefeitura de Jundiaí, cidade no interior de São Paulo, é suspeita de ter usado o seu crachá para "furar fila" em um posto de gasolina do município. O caso aconteceu durante a crise de desabastecimento de combustíveis causada pela greve de caminhoneiros na última semana. A profissional é investigada pela prefeitura, que confirmou ter aberto um processo administrativo para apurar responsabilidades.
Na última sexta-feira (25), Luiz Fernando Machado, prefeito de Jundiaí, determinou que o combustível disponível na cidade seria destinado apenas à frota oficial e aos veículos de servidores públicos da saúde e da segurança. O estado de emergência durou até terça-feira (29).
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O caso ganhou as redes sociais após a sobrinha da servidora ter publicado um vídeo em sua conta de Instagram. Nas imagens, a jovem dava a entender que "furou a fila" do posto com ajuda de uma "carteirada" da servidora pública. Ambas não tiveram o nome revelado e não foram encontradas pelas reportagem.
“Pessoal da enfermagem, pessoal da polícia... Não adianta pegar essa fila. Se você não for de um órgão público, você não vai conseguir abastecer”, falou a jovem em um trecho do vídeo.
Em outra parte da gravação, a sobrinha da servidora mostra a fila no posto de combustíveis. “Olha isso. Olha isso, Brasil. Como tenho meus contatos, está aqui minha vaguinha. Ahh... só esperar”, falou. “Ter uma tia na área da saúde. Só pra quem é. Já abasteci a 'brancona'. Obrigado tia!”
A greve dos caminhoneiros, que nesta quinta-feira (31) chegou ao 11° dia, provocou uma crise de abastecimento de combustível e de alimentos em todo o Brasil.
Ao UOL, a Prefeitura de Jundiaí informou que determinou a imediata apuração dos fatos envolvendo a servidora da Saúde. A prefeitura critica ainda o comportamento da profissional de saúde, que feriu o que "estabelece o decreto 27516/2018, que institui o estado de emergência no município de Jundiaí, e também ao Estatuto do Servidor".
A Unidade de Gestão de Administração e Gestão de Pessoas abriu um processo administrativo para apuração de responsabilidades, segundo a nota.
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