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Besouro entra no ouvido de criança e assusta mãe no MS

Lavagem médica retirou besouro do ouvido de Bernardo, de 4 anos; mãe disse que levou susto - Acervo pessoal
Lavagem médica retirou besouro do ouvido de Bernardo, de 4 anos; mãe disse que levou susto Imagem: Acervo pessoal

Emanuel Colombari

Do UOL, em São Paulo

21/01/2020 12h58

A vendedora Karla Cânepa viveu um susto no final de semana em Campo Grande, no MS, onde mora: um besouro entrou pelo canal auditivo de seu filho caçula, fazendo com que a família tivesse que correr para uma Unidade de Pronto Atendimento em busca de atendimento.

O caso aconteceu no último sábado (18), por volta das 23h30 (0h30 de domingo em Brasília). Segundo Karla, ela e o filho Bernardo, de 4 anos, estavam deitados no quarto quando o menino começou a gritar.

"A gente estava deitado para dormir. Eu estava ligando o notebook. Eu durmo com a janela aberta e ele dorme comigo. Ele estava quase dormindo. De repente, ele deu um grito e pulou para o meu colo. Ele começou a falar que tinha um bicho no ouvido. Na hora, minha reação foi pegar a lanterna do celular e vi que tinha um bicho no ouvido dele", contou Karla por telefone ao UOL.

"Eu ainda tentei tirar. Mas, na hora, consegui ter um raciocínio rápido e liguei para o Samu, que pediu para eu ir para o pronto-socorro. Fui para a UPA próxima da minha casa. Ele fez a triagem normal e foi para o médico, que disse que teria que fazer uma lavagem. Quando ele fez a lavagem e caiu o besouro, levei um susto", completou, surpresa com o tamanho do inseto.

Karla e Bernardo em casa - Acervo pessoal - Acervo pessoal
Segundo Karla, Bernardo não quer mais dormir de janela aberta após incidente
Imagem: Acervo pessoal
Segundo Karla, Bernardo chorava muito ao chegar à UPA, mas foi rapidamente atendido. Entre a chegada e a lavagem, segundo dela, os dois permaneceram no local por "uns 40 minutos".

Ainda de acordo com a mãe, os médicos orientaram que o menino ficasse em observação durante as 24 horas seguintes para o caso de uma possível infecção. Como o filho caçula não reclamou de dores, ela não precisou ministrar medicação. "Saiu, acabou", contou ela.

"Eu realmente me assustei muito. O médico me disse que é perigoso", disse Karla, que jamais passou por experiência semelhante com os outros filhos mais velhos, de 20 e 12 anos. "Nunca aconteceu isso, sempre dormi de janela aberta. Nunca tinha tido esse cuidado. Ele só não quer dormir com a janela aberta", contou.

Ouça o podcast Ficha Criminal (https://noticias.uol.com.br/podcast/ficha-criminal/), com as histórias dos criminosos que marcaram época no Brasil.

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