Jovem morre quando ia usar Wi-Fi do comércio; pai a encontra em cova rasa
Uma adolescente de 14 anos, que estava desaparecida desde o dia 9, foi encontrada pelo pai morta na tarde de ontem em uma cova rasa no loteamento São Basílio, em Prudentópolis, a 202 quilômetros de Curitiba.
Segundo a Polícia Militar (PM) do Paraná, o pai da vítima havia saído de casa pela manhã atrás do paradeiro da filha em uma área de mata.
O corpo da adolescente, identificada pelo Sistema de Desaparecidos da Polícia Civil como Jaqueline Iachechen Pacheco, estava em um terreno.
O pai da vítima contou aos militares que entrou no matagal no início da manhã com uma cortadeira para procurar eventuais pistas da filha e no decorrer da tarde se deparou com um local com terra mexida.
Ao cavar com ajuda de outras pessoas, o pai avistou o quadril de uma pessoa, mas conseguiu identificar a filha somente depois de ver a roupa da adolescente. Outros familiares de Jaqueline se deslocaram para o matagal e também reconheceram o corpo.
O local foi isolado pela PM, que acionou o Instituto Médico Legal de Guarapuava (PR). A Polícia Civil de Prudentópolis realizou a perícia no perímetro.
As causas da morte e eventuais suspeitos do crime ainda não foram informados pela Polícia Civil, que apura o ocorrido.
O UOL entrou em contato com um número de telefone divulgado pela família de Jaqueline nas redes sociais para receber informações sobre o paradeiro da jovem, mas o celular encontrava-se fora de área. Em contato com uma pessoa próxima da adolescente — que preferiu não se identificar —, a reportagem confirmou o teor do boletim de ocorrências do desaparecimento da jovem.
Jaqueline saiu de casa para usar Wi-Fi do comércio
De acordo com o registro, realizado pela mãe, a garota saiu de casa em 9 de março por volta de 9h para usar o Wi-Fi de um estabelecimento comercial próximo de onde a família reside.
A família relatou à Polícia Civil acreditar que Jaqueline nem tenha chegado ao local, pois não acessou o WhatsApp naquele dia, o que ocorreu somente em 10 de março. Neste período, as ligações no celular da jovem também eram direcionadas à caixa postal.
Ainda segundo o registro, no mesmo dia do desaparecimento da adolescente, moradores teriam ouvido um barulho semelhante a disparos de arma de fogo e gritos em direção a um matagal perto de onde a garota pretendia usar internet.
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