Prefeitura de SP limita atendimento presencial em lojas até dia 5 de abril
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou hoje à tarde um decreto que restringe, a partir de sexta-feira (20), o comércio de atendimento presencial ao público até o dia 5 de abril, menos tudo relacionado a alimentação — como feiras, restaurantes e padarias — e farmácias.
"É para seguir a vigilância sanitária do município, que estabelece neste momento que temos que reduzir a circulação de pessoas em 60%", explicou Covas em entrevista à Globo News.
Covas salientou, ainda, que a restrição é o atendimento ao público. "As lojas poderão continuar a funcionar para fazer inventário, reformas, entrega delivery pela internet. Ou seja, atendimento ao público, presencial, está proibido".
"Isso foi conversado com o setor de comércio. Eles entenderam a necessidade, mas o decreto que sai não é de recomendação, é suspensão", completou.
A orientação da prefeitura já vai começar amanhã e a fiscalizou na sexta-feira para garantir que não haja atendimento presencial ao público no comércio na cidade.
"Não há necessidade de corre-corre. A cidade não sofre problema de abastecimento. É uma questão grave, mas nenhuma necessidade das pessoas estocarem alimento nem nada disso", completou.
Hoje mais cedo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), recomendou o fechamento de shoppings e academias na região metropolitana de São Paulo entre 23 de março e dia 30 de abril por razões sanitárias e proteção dos funcionários.
Em um primeiro momento, o político falou que a medida era uma "determinação". Pouco tempo depois, no entanto, o governo voltou atrás e falou em "recomendação".
A medida preventiva é uma das sete que o governo anunciou para evitar a disseminação do novo coronavírus e não se aplica para estabelecimentos do interior. Não há, até o momento, planos para restrição no metrô.
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