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Justiça condena empresa, dono e engenheiro por naufrágio que matou 19 na BA

Naufrágio de lancha que transportava passageiros de Mar Grande, na Ilha de Itaparica, para Salvador, nessa quinta-feira (24) - Fernando Vivas/Folhapress
Naufrágio de lancha que transportava passageiros de Mar Grande, na Ilha de Itaparica, para Salvador, nessa quinta-feira (24) Imagem: Fernando Vivas/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

21/08/2020 16h00

O Tribunal Marítimo da Marinha do Brasil condenou o engenheiro Henrique José Caribé Ribeiro, o empresário Livio Garcia Galvão Júnior e a empresa dele, CL Empreendimentos Eireli pelo naufrágio do barco Cavalo Marinho 1, em 24 de agosto de 2017.

O incidente matou 19 pessoas e deixou outras 59 feridas na Baía de Todos os Santos, em Salvador.

A decisão foi tomada de forma unânime pelos juízes do Tribunal Marítimo, que também julga a causa do acidente.

Para os juízes, o naufrágio aconteceu por conta de uma "instabilidade na embarcação" decorrente da falta de testes depois da reforma e também por conta da superlotação no convés superior, enquanto o convés inferior levava menos passageiros.

Os culpados pegaram a pena máxima. Henrique Caribé não poderá mais exercer a função de responsável técnico em todas as Capitanias dos Porto por cinco anos.

Já Lívio Garcia, o dono da empresa, foi obrigado a pagar R$ 10.860. O valor ainda pode ser corrigido. Além disso, a empresa dele perdeu o registro armador.

O marinheiro Osvaldo Coelho Barreto, que comandava a embarcação, foi inocentado.