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SP: Prefeitura fecha mais de mil comércios por irregularidades na pandemia

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), falou sobre as dificuldades que os donos desses comércios podem enfrentar - Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), falou sobre as dificuldades que os donos desses comércios podem enfrentar Imagem: Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Pedro Henrique Ribeiro

Do UOL, em São Paulo

24/08/2020 14h03Atualizada em 24/08/2020 14h34

A prefeitura de São Paulo já interditou 1.045 estabelecimentos por descumprimento das medidas de combate à pandemia do novo coronavírus. Desses estabelecimentos, 615 eram bares, restaurantes, lanchonetes ou cafeterias.

Além do fechamento, a prefeitura aplicou multas de R$ 9.231,65 para cada 250 m² do estabelecimento. Os comércios interditados devem solicitar a reabertura na subprefeitura.

"Alguns casos podem levar à cassação do alvará de funcionamento de um estabelecimento que é, digamos assim, muito próximo da morte do estabelecimento, porque ele tem que dar entrada de novo no processo, não é uma coisa simples e tranquila", disse hoje o prefeito Bruno Covas (PSDB) em entrevista à Rádio Bandeirantes.

A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, interditou 13 bares e restaurantes no último final de semana, sendo 6 na sexta-feira (21); 1 na Sé, 2 na Lapa, 3 Pirituba; e 7 interdições no sábado (22), 2 em Pinheiros, 1 na Capela do Socorro, 3 Pirituba e 1 em Santana.

Agora, o mais importante é a conscientização. Não há fiscalização suficiente se a população também não compreender, não participar, não ajudar. Seja diretamente até ligando no 156 para fazer uma denúncia de uma festa clandestina, de um bar operando depois das 22h, mas até para cobrar responsabilidade das pessoas, quanto mais gente se envolver, melhor.
Bruno Covas

Em nota, a prefeitura informou ainda que "as equipes das regionais fiscalizam diariamente os estabelecimentos que excedem o horário permitido pela legislação municipal e se estão disponibilizando mesas nas calçadas, com apoio da GCM [Guarda Civil Metropolitana] e da PM [Polícia Militar]".