Empresário morre ao pular de rope jump em viaduto de 100m de altura em MG
Um empresário, identificado como Adam Esteves, de 25 anos, morreu na tarde de ontem, em Antônio Dias, interior de Minas Gerais, ao pular de um viaduto de aproximadamente 100 metros de altura durante a prática de rope jump. As informações são do Grupo de Atendimento Voluntário de Emergência (Gave) e Polícia Militar (PM).
A investigação ainda não sabe se houve o rompimento do cabo elástico usado por Esteves no acidente ou se a extensão do equipamento estava além do recomendado para causar o impacto direto na superfície. A Polícia Civil compareceu ao local para iniciar a perícia.
O delegado analisa amanhã se vai abrir inquérito —ainda não houve apresentação de flagrante. "A perícia foi acionada e compareceu no local do fato. Outras informações serão divulgadas em momento oportuno", afirmou a polícia, em nota.
O empresário nem chegou a receber atendimento médico, pois morreu logo após atingir ao solo. O salto teria sido contratado por Esteves e um grupo de amigos. Ele foi o 15º a pular do viaduto, que fica na BR-381. O local é bastante usado para o esporte, caracterizado por saltos com o uso de cabos elásticos amarrados aos pés do praticante. O UOL não conseguiu identificar a empresa responsável pelo rope jump.
Esteves era empresário no ramo de informática em Nova Era, a 35 quilômetros do local do acidente.
O grupo voluntário que atendeu o empresário disse que não pode dar declarações.
Era o orgulho da família, diz prima
Filho único, o empresário era técnico em informática e cursava Sistemas de Informação na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Com 25 anos, e muito ligado à família, a estabilidade criada no ramo empresarial era orgulho e inspiração aos parentes.
"Era um menino de ouro, muito maravilhoso e sempre estudioso, além de ser querido pelos familiares. Sempre esteve ao lado da mãe. Com 25 anos, já tinha a própria empresa e comprado o seu carro. Infelizmente se foi, pois era o orgulho da família. Todo mundo em Nova Era sabia disso. É uma perda muito grande", comentou a prima, a dona de casa Natália Nogueira, de 33 anos.
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