Mulher morta em centro de João de Deus sobreviveu a Fukushima, diz polícia
A japonesa Hitomi Akamatsu, de 43 anos, encontrada morta em uma cachoeira, que fica na propriedade da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), conhecida pelos atendimentos realizados por João Teixeira de Faria, o médium João de Deus, estava na cidade há dois para tratamento espiritual. Ela seria uma das sobreviventes do acidente nuclear de Fukushima, ocorrido em 2011 no Japão, de acordo com a polícia local.
"Nós apuramos que ela teria procurado Abadiânia como forma de tratamento após a exposição à radiação", contou o delegado Albert Peixoto Salvador.
Hitomi desapareceu dia 10 de novembro, mas o caso só foi registrado cinco dias depois. O corpo dela foi encontrado segunda-feira (16), em uma vala com terra e pedras, e apresentava sinais de violência.
Na tarde de ontem, o Instituto de Identificação de Goiás confirmou, através das impressões digitais, que o corpo é da japonesa, que continua no IML (Instituto Médico Legal) de Anápolis, na manhã de hoje, aguardando documentação para ser liberado. A liberação será feira pela Embaixada do Japão no Brasil.
Um jovem de 18 anos está preso suspeito de cometer o crime. O delegado contou que a intenção dele era roubar os pertences da vítima para pagar dívidas de drogas.
"O suspeito foi até a cachoeira porque sabia da presença de estrangeiros por lá, que poderiam ter dinheiro. Uma câmera de segurança filmou ele voltando do local do crime, de bicicleta, e com a blusa da vítima", relatou Albert Peixoto.
O suspeito pode responder por ocultação de cadáver e latrocínio, que é roubo seguido de morte. De acordo com o delegado, o rapaz confessou o crime na delegacia e teria matado a vítima sufocada porque ela reagiu.
Desastre nuclear
Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 8,7 provocou um tsunami e a água atingiu a usina nuclear de Fukushima, na costa nordeste do Japão, causando danos nos reatores e a liberação de material radioativo.
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