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Governador de Alagoas decreta luto de 3 dias após queda de ônibus na BR-381

"Profundamente consternado. Que Deus conforte as famílias", disse o governador Renan Filho (MDB) - Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
"Profundamente consternado. Que Deus conforte as famílias", disse o governador Renan Filho (MDB) Imagem: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

Do UOL, em São Paulo

04/12/2020 21h57Atualizada em 07/12/2020 16h21

O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), prestou solidariedade às famílias das vítimas da queda de um ônibus na BR-381, em João Monlevade (MG), e decretou luto oficial de três dias no estado. Ao menos 19 pessoas morreram e 29 ficaram feridas, muitas em estado grave.

"Profundamente consternado com o trágico acidente do ônibus que levava passageiros do sertão alagoano de Mata Grande para São Paulo. Que Deus conforte as famílias dos mortos e que seja garantida a assistência adequada aos feridos. Estou decretando luto oficial de 3 dias em Alagoas pelas vítimas", anunciou o governador em uma rede social.

O ônibus de viagem levava 46 pessoas e pertencia à JS Turismo, que, segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), não tinha autorização para transportar passageiros.

A altura da queda foi de aproximadamente 48 metros, segundo a medição feita pelos peritos, em área próxima ao entroncamento com a BR-262, sobre a linha da Estrada de Ferro Vitória a Minas, e também próximo ao rio Piracicaba. Segundo o Corpo de Bombeiros, 12 passageiros morreram no local e outros três, a caminho do Hospital Margarida, em João Monlevade, para onde os feridos foram encaminhados.

Mapa mostra local onde ônibus caiu de viaduto no interior de Minas - Reprodução/Google Arte/UOL - Reprodução/Google Arte/UOL
Mapa mostra local de onde ônibus caiu de viaduto no interior de Minas
Imagem: Reprodução/Google Arte/UOL

Em entrevista à GloboNews, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), alertou para a possibilidade de novos acidentes no mesmo trecho. Historicamente, segundo Zema, a rodovia é a que mais registra acidentes e vítimas no estado, mesmo com as obras de duplicação das pistas feitas nos últimos meses.

"Nós tínhamos, no passado, a 'estrada da morte', que era São Paulo-Curitiba [Régis Bittencourt]. Talvez hoje a estrada da morte no Brasil seja exatamente esse trecho entre Belo Horizonte e Vitória", disse o governador. "É uma estrada que, pelo fluxo, deveria ter sido duplicada há 30 anos ou mais. Infelizmente, no Brasil, muitas decisões são postergadas."