PM é atropelado por homem embriagado após deixar filho na cadeirinha; vídeo
O soldado da Polícia Militar Claudecy Conceição da Costa, de 35 anos, foi atropelado por um carro desgovernado enquanto colocava o filho, de apenas 2 anos, na cadeirinha do seu veículo, na noite de ontem, no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá (MT). O PM estava de folga quando o acidente aconteceu. A criança não ficou ferida.
De acordo com o boletim de ocorrência, Claudecy saia de um shopping acompanhado da esposa e com o filho de 2 anos no colo. O policial foi até o carro da família, que estava estacionado em uma avenida próximo ao centro de compras, e no momento em que colocava a criança na cadeirinha, que estava no banco de trás, foi atingido por um carro desgovernado.
O acidente foi flagrado por uma câmera de segurança do local. Nas imagens é possível ver que a esposa do militar entra no carro e senta no banco do passageiro.
O PM, que está com o filho no colo, vai até o banco de trás para colocar a criança na cadeirinha. Logo após colocar o filho dentro do veículo, um carro desgovernado surge e atinge o soldado e o carro da família. A esposa e a criança não tiveram ferimentos.
"Tínhamos ido até o shopping comprar um presente para meu sobrinho. Nunca deixamos o carro na rua, mas como ontem estava tranquilo e sem movimento decidimos estacionar ali. Foi tudo muito rápido, ouvi uma frenagem e em seguida a batida. Saí correndo do carro e vi que meu filho estava em pé ao lado da cadeirinha e meu marido machucado", relata Suely da Costa Mendonça, esposa do policial.
Ainda segundo a polícia, depois do acidente o motorista de 27 anos tentou fugir, mas foi segurado por populares. O motorista passou por teste do bafômetro, que apontou 0,42 mg/l de álcool no sangue, o que é considerado embriaguez. Ele foi preso e encaminhado para a Delegacia de Delitos de Trânsito (Delatran).
O policial teve fratura exposta na perna e perda de musculatura. Ele foi socorrido e levado para o Hospital São Matheus. Segundo a esposa, ele precisou passar por cirurgia e não tem previsão de alta médica.
"Esse rapaz quase acabou com a minha família. Ele ficou preso, mas nossas leis são brandas e logo estará solto. Pessoas assim têm que pagar pelos seus crimes", ressalta Suely.
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