Polícia prende homem com pornografia infantil no interior de São Paulo
Um homem de 61 anos foi preso ontem na cidade de São Manuel (SP), a 260 km de São Paulo, suspeito de armazenar conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. A polícia investiga se ele distribuiu o material.
A prisão aconteceu em operação conjunta da SIG (Setor de Investigações Gerais) e da Delegacia de Defesa da Mulher, que cumpriram três mandados de busca e apreensão em imóveis diferentes, todos relacionados ao suspeito — que não teve seu nome divulgado.
Quem comandou a operação foi a delegada Ana Carolina de Brito Ferreira, responsável pela DDM de São Manuel e que contou com a presença de oito autoridades policiais, inclusive o delegado Carlos Antonio Improta Julião Filho, da Polícia Civil.
Em uma das residências, a força policial encontrou 74 CDs, 14 fitas de vídeo, 11 pen drives, dois notebooks, dois computadores desktop, três HDs externos, uma luneta e cinco celulares. Todo o conteúdo foi apreendido e enviado para a perícia. A polícia não deu detalhes sobre o conteúdo encontrado, mas a reportagem confirmou haver indícios de pornografia infantil.
O suspeito foi indiciado por adquirir, possuir ou armazenar fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Foi dada ordem de prisão contra ele, e a delegada arbitrou fiança no valor de R$ 15 mil, conforme determina a legislação. O homem pagou o valor no mesmo dia e foi liberado para responder ao processo em liberdade, mas está proibido de deixar o município enquanto durarem as investigações.
Segundo apurou o UOL, as investigações correm em segredo de justiça, mas uma das linhas seguidas pela polícia é de que o suspeito possa ser distribuidor de pornografia infantil — o que acarretaria em outro crime, também tipificado no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A Polícia Civil seguirá investigando o caso, que deverá ser enviado para julgamento apenas depois do resultado da perícia, prevista para levar pelo menos 30 dias. Se condenado, o homem poderá pegar até 12 anos de prisão por conta da somatória dos possíveis crimes praticados. A reportagem apurou ainda que, caso as vítimas sejam identificadas, o tempo de prisão pode aumentar porque a investigação pode também indiciá-lo por estupro de vulnerável.
A reportagem tentou contato com a delegada responsável pelo caso, mas não obteve retorno da Delegacia de Defesa da Mulher de São Manuel ou da Delegacia de Polícia Civil. Também não foi possível estabelecer contato com a defesa do suspeito.
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