Mãe e filho morrem esfaqueados em casa em São Paulo; vizinho é preso
Uma mãe e o filho dela morreram esfaqueados na madrugada de hoje no bairro da Água Rasa, na Zona Leste de São Paulo. O suspeito de cometer o crime é um vizinho das vítimas, de 18 anos, que foi detido pela PM (Polícia Militar) quando tentava fugir do local. A motivação do crime seria uma discussão ocorrida ontem entre a mulher e o vizinho em razão do som alto e uso de drogas por parte do suspeito.
De acordo com informações da polícia, o vizinho teria danificado duas câmeras de segurança da residência e quebrado a janela da sala para conseguir entrar no local. No espaço, jogando videogame, estaria o menino, de nove anos, que foi esfaqueado pelo suspeito.
Já a mãe da criança, de 48, estaria no andar superior e desceu as escadas para conferir o que estava acontecendo na sala e também foi atingida pelos golpes da arma branca. A mulher morava sozinha com o filho.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), policiais que patrulhavam a região "foram chamados para atender a ocorrência". Quando chegaram ao local, moradores disseram que o suspeito estaria dentro da casa.
Os oficiais encontraram as vítimas já sem vida dentro do imóvel e começaram a buscar pelo homem. "Após buscas os policiais localizaram o autor nos fundos da casa tentando fugir. Ao ser questionado, o rapaz confessou o crime", informou a Secretaria.
O homem foi levado ao hospital em razão dos ferimentos causados quando ele tentava entrar na casa e durante a fuga. Posteriormente, o suspeito conduzido à delegacia e preso. A faca utilizada no crime foi apreendida e enviada à perícia.
O caso foi registrado como "homicídio qualificado: por motivo fútil; com emprego de meio insidioso ou cruel".
Discussão
Segundo apurado pela equipe do Bom Dia SP, da TV Globo, a mulher e o vizinho teriam discutido ontem devido ao som alto na rua e pelo uso de drogas por parte do suspeito.
Os moradores da região ainda falaram que o jovem teria esquizofrenia e sofria com episódios de epilepsia há alguns anos. O pai do suspeito, que era socorrista de ambulância, teria morrido há cerca de cinco meses por covid-19.
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