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Polícia procura golpista 'invisível' que roubou celulares em SP

Delegacia de Polícia Civil de Registro (SP) investiga estelionato que deixou prejuízo de R$ 24 mil para empresário  - Divulgação/SSP
Delegacia de Polícia Civil de Registro (SP) investiga estelionato que deixou prejuízo de R$ 24 mil para empresário Imagem: Divulgação/SSP

Daniel César

Colaboração para o UOL, em Pereira Barreto (SP)

25/03/2021 19h26Atualizada em 26/03/2021 09h37

Um homem de 51 anos é considerado fugitivo da Justiça após ser acusado de fazer um teatro para roubar uma carga de celulares em Registro, no interior de São Paulo.

O roubo teria passado despercebido graças às habilidades do ladrão, que fingiu ser o funcionário de uma empresa que havia encomendado os smartphones. O prejuízo do golpe foi calculado em cerca de R$ 24 mil.

Segundo a Polícia Civil, o caso aconteceu em 15 de fevereiro, mas apenas ontem o suspeito foi identificado.

Ele teria utilizado os documentos do proprietário de uma empresa no município, que fica a 195 km da capital, para encomendar os aparelhos celulares.

Pelas investigações, o homem ainda teria ido até a empresa lesada, onde se passou por um funcionário para receber a encomenda diretamente da transportadora, na data prevista para a entrega.

Ninguém teria desconfiado e não se sabe como o homem conseguiu entrar e sair sem ser percebido.

O caso somente foi descoberto quando o empresário que teve os documentos utilizados, um idoso de 60 anos, descobriu o golpe e procurou a polícia. No Boletim de Ocorrência, ele disse que não reconhecia a compra e que alguém estava utilizando seus dados, registrando o caso como estelionato.

Os investigadores da polícia conseguiram descobrir a identidade do suspeito, que não foi revelada, após pedir auxílio da Polícia Rodoviária Federal e analisar o veículo utilizado para a fuga do homem.

Os dados do automóvel levaram ao nome do suposto estelionatário, que possui uma extensa ficha policial por furto, roubo e apropriação indébita. Há também, contra ele, outras nove denúncias de estelionato.

Diante das provas, a Delegacia de Polícia Civil de Registro, responsável pelo caso, pediu à Justiça um mandado de prisão contra o homem por considerar haver provas suficientes para uma prisão preventiva, que foi decretada.

O suspeito, no entanto, não foi localizado e segue foragido. O caso continua sendo investigado e a polícia quer saber se ele contou com ajuda de algum funcionário da empresa e como ele conseguiu os dados do empresário.