Cliente é acusada de golpe por Pix ao pagar por aplique, apanha e é presa
Uma mulher foi presa no início da semana por suspeita de estelionato, em Maringá, a cerca de 420 km de Curitiba (PR). Antes do flagrante, ela deu golpes em dois salões de beleza ao dizer que realizaria o pagamento via Pix e chegou a ser agredida por uma das cabeleireiras, segundo a TV Record.
Segundo depoimento de Stéfanie, a dona de um salão de beleza, a mulher pediu para colocar aplique no cabelo, um trabalho que consiste em dar volume nos fios, que custa caro e leva tempo significativo.
Após o fim do procedimento, a mulher ainda comprou cremes de cabelo antes de se dirigir ao caixa, onde teria que pagar mais de R$ 1.500 reais, segundo a dona do estabelecimento. Na hora do pagamento, ela optou pela transação via Pix.
"Ela me mostrou no celular dela [a mensagem] 'concluído com sucesso'. Me mandou o comprovante, meu celular estava na bancada e eu vi que chegou a mensagem dela, e tudo belezinha. Mas eu não conferi na hora, esse foi o meu erro", conta a empresária.
Quando foi checar o saldo, Stéfanie viu que o valor não estava presente em sua conta e decidiu ir atrás da cliente.
Pedi para ela tirar o aplique numa boa, mas ela não quis, foi aí que partimos para a briga eu e ela"
A acusada ficou com uma enorme falha na cabeça e precisou se dirigir a outro salão de beleza na região, onde é acusada de aplicar o mesmo golpe. Maria Aparecida Santana, dona do segundo salão, disse que a mulher contou uma história triste para ser atendida com urgência.
"A princípio ela chegou e disse que tinha brigado com a ex-mulher do namorado dela, eu acreditei e fiquei até com dó e acabei atendendo porque eu não tinha nem horário para ela", conta Santana, que também aceita pagamento via Pix.
"[O dinheiro] não caiu na minha conta, ainda falei para ela que geralmente o Pix quando a pessoa passa cai o dinheiro na hora", disse. Ainda assim, a mulher conseguiu ir embora sem realizar o pagamento.
A suspeita foi presa em Sarandi, a cerca de 20 km de Maringá, e pode responder pelo crime de estelionato.
A primeira cabeleireira ainda conseguiu recuperar o produto, mas a segunda terá que arcar com o prejuízo.
"O dia em que ela foi presa, nós conversamos com o delegado, mas ele disse que eu não posso tirar o cabelo sem a autorização dela, e ela não nos autorizou a tirar. Tá presa com o meu cabelo", desabafou.
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