Falso pastor suspeito de roubo, estupro e cárcere privado é preso no DF
Um homem acusado de se passar por falso pastor itinerante foi preso suspeito de roubo, estupro e cárcere privado de mulheres. A prisão aconteceu no sábado, em Taquatinga (DF).
Alailson Amorim, de 41 anos, era monitorado pela polícia e foi encontrado depois de fazer um post em uma rede social, informando o local onde estava. Na casa dele, a Polícia Militar encontrou máquinas de cartão de crédito, celulares e outros objetos que teriam sido furtados.
A operação foi uma ação conjunta da Polícia Militar do Distrito Federal e da Polícia Civil de Sergipe, que investigava Amorim desde fevereiro. Segundo a polícia, ele possui uma extensa ficha criminal e teria feito vítimas em outros estados, como Maranhão, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Nas redes sociais, Amorim tem mais de 40 mil seguidores no Instagram e se apresenta como palestrante internacional, teólogo, escritor e fundador da igreja Assembleia de Deus Unção e Avivamento, com 22 anos de atuação, segundo ele. O UOL não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
No Sergipe, a investigação contra o suposto pastor começou em fevereiro deste ano após a denúncia de um homem de 62 anos. Ele teria comprado um carro de Amorim, anunciado por R$ 34 mil. No encontro para fechar o negócio, a vítima contou que o suspeito se apresentou como juiz de direito e pastor evangélico e afirmou que o carro seria de sua esposa.
Após a transferência do dinheiro, Amorim ficou de entregar alguns documentos e, como não o fez, a vítima buscou mais informações sobre a procedência do carro e descobriu que o veículo estava alienado com uma dívida de R$ 18 mil.
A investigação apontou que o carro que o suspeito tentava vender pertencia a uma mulher que o denunciou por estelionato, ameaça em contexto de violência doméstica, cárcere privado e estupro, em junho deste ano, na cidade de Imperatriz (MA). A vítima disse que conheceu o suspeito pelas redes sociais.
Amorim também já havia sido preso em flagrante em 2012 por ter furtado um veículo em Aracaju. A polícia suspeita que o pastor tenha mais vítimas, já que viajava constantemente e fazia contatos com as vítimas pelas redes sociais.
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