Detentos sofrem queimaduras após incêndio em presídio de Minas Gerais
Cinco presos estão internados em estado grave após um princípio de motim no presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves (MG). A confusão começou no início da tarde de hoje, quando um dos detentos colocou fogo em um colchão, na unidade prisional.
As chamas se alastraram rapidamente em virtude do vento e 18 pessoas ficaram feridas, incluindo o homem que começou o incêndio. Todas as vítimas ocupavam a mesma cela, segundo nota da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Já com o incêndio controlado, 12 dos detentos foram encaminhados para atendimento médico — seis deles foram atendidos no próprio presídio e outros seis transferidos para hospitais da região, sendo cinco em estado grave, conduzidos por helicóptero e com sinais de intoxicação por fumaça e queimaduras.
Ainda em nota enviada ao UOL, a Sejusp afirma que a unidade prisional não é palco de uma rebelião e que a situação já está controlada.
"A direção do presídio irá instaurar um procedimento interno de investigação para apurar administrativamente o fato. O Depen-MG seguirá acompanhando o estado de saúde de todos os custodiados. Nenhum servidor foi atingido", concluiu o órgão, que não comentou sobre a atual lotação do presídio.
Em relatório divulgado no ano passado, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) compartilhou relatos de detentos afirmando que as celas estavam superlotadas, sem ventilação e que os presos eram privados de banho de sol e distribuição de água em parte do dia.
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