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Após fechamento de cratera, pista central da Marginal Tietê é liberada

3.fev.2022 - Cratera que abriu perto de obras da linha 6-laranja do metrô é completamente fechada na Marginal Tietê - Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo
3.fev.2022 - Cratera que abriu perto de obras da linha 6-laranja do metrô é completamente fechada na Marginal Tietê Imagem: Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

03/02/2022 17h42

A pista central da Marginal Tietê entre as pontes do Piqueri e Freguesia do Ó, no sentido Ayrton Senna, foi liberada hoje, às 17h, após a cratera que se formou ao lado das obras da linha 6-Laranja do metrô ter sido preenchida.

O buraco abriu na manhã de terça-feira (1º). Segundo o governo estadual, houve um vazamento de uma adutora de esgoto no local. Ninguém se feriu. Ainda não se sabe o que causou o acidente.

A abertura da pista central hoje dependia diretamente da necessidade de instalar estacas para proteção e contenção do trecho. A avaliação, entretanto, é que o reparo feito nos últimos dias foi suficiente.

Se o estacamento tivesse sido feito, o prazo de liberação da pista central ficaria para o dia 11 deste mês.

Rochas e argamassa para tapar a cratera

Na noite do acidente, rochas foram usadas para começar o preenchimento da cratera. Os reparos foram feitos por 220 funcionários da STM (Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos), Sabesp e Linha Uni, braço da concessionária Acciona, responsável pelas obras da Linha 6-Laranja em uma Parceria Público Privada com o governo de São Paulo.

Para completar a cratera, foram usados 4 mil m³ de concreto, o equivalente a 650 caminhões betoneira, segundo nota conjunta divulgada pela STM e pela Sabesp. Como o terreno ficou estável, na avaliação da pasta, a liberação do trecho da pista central próximo ao buraco foi viável.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos e a Sabesp afirmaram que contrataram o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para apurar os fatos e possíveis causas do acidente. O próprio IPT, segundo os órgãos do governo estadual, validou a ação de preenchimento da cratera.

O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) instaurou inquérito civil, por meio da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital, para investigar as causas do desmoronamento e os danos urbanísticos e ambientais decorrentes do acidente. A polícia também investiga o caso.

O governo estadual montou um comitê para acompanhar o reparo e apurar as causas do acidente.