Topo

Esse conteúdo é antigo

Mulher morre após suposto choque ao tocar em cerca de supermercado em SP

Elaine corria com o marido numa avenida de Bauru (SP) quando decidiu parar para descansar e encostrou na cerca do atacadista - Reprodução/Redes Sociais
Elaine corria com o marido numa avenida de Bauru (SP) quando decidiu parar para descansar e encostrou na cerca do atacadista Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Maurício Businari

Colaboração para o UOL

21/09/2022 19h33

Uma mulher morreu na noite de ontem após encostar em uma cerca supostamente eletrificada, que circunda o prédio de uma rede atacadista em Bauru (SP). Ela chegou a ser levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pelo esposo da mulher, a microempresária Elaine Regina Domingues Santos, 40, praticava corrida com o marido na noite de ontem pela avenida Nuno de Assis, quando decidiu parar um pouco para descansar, em frente a uma unidade do supermercado Tenda.

Porém, segundo o esposo, assim que ela encostou no alambrado que cerca o estabelecimento, teria sofrido uma descarga elétrica muito forte, que a derrubou. Ele chegou a levá-la para um hospital particular, mas a mulher não resistiu.

Em nota, o supermercado Tenda informa que o alambrado que cerca o estabelecimento não é eletrificado. A empresa lamentou o ocorrido e disse que Elaine teria passado mal no estacionamento da unidade de Bauru.

"Ela foi socorrida e levada ao hospital, onde faleceu. A empresa abriu uma investigação para apurar todos os detalhes. A rede e seus colaboradores se solidarizam com a dor da família diante desta perda irreparável", diz o supermercado.

Elaine e o marido, naturais do município de Dois Córregos, gostavam de praticar esportes. Em seus perfis nas redes sociais, eles são vistos correndo em maratonas, recebendo medalhas e troféus. Ela cursava processos gerenciais e administração na Unip (Universidade Paulista) e deixa um filho.

O UOL entrou em contato com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) para obter mais informações, mas até o momento o órgão não havia respondido aos questionamentos.