Thiago Brennand não volta ao país e defensor de modelo agredida pede prisão

O empresário Thiago Brennand Fernandes Vieira, envolvido no caso da agressão cometida em agosto contra a modelo e atriz Alliny Helena Gomes em uma academia de São Paulo, não se apresentou à Justiça para entregar o passaporte no prazo exigido. Ele tinha até sexta-feira (23) para comparecer ao fórum e entregar o documento. Os advogados que representam Helena agora aguardam posicionamento do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) quanto à decretação da prisão preventiva requerida.

"Tendo em vista essas condições do processo, nós, na qualidade de assistentes de acusação, requeremos a prisão preventiva", afirmou ao UOL o advogado Márcio Janjacomo. "Aguardamos agora posição do Ministério Público e do Juízo".

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Caso o pedido seja mesmo feito pelo MP, ele passará pela juíza responsável pelo caso, Erika Soares de Azevedo Mascarenhas, que poderá acolhê-lo ou não. Em nota, o órgão não se manifestou sobre sua decisão, alegando que o caso está correndo em sigilo de Justiça.

Caso Brennand continue se recusando a se apresentar à Justiça, após o pedido de prisão preventiva ele passa a ser considerado foragido da Justiça. Isso significa que ele pode ter o nome incluído na lista de procurados pela Interpol. A partir daí, qualquer país signatário de tratados de extradição pode enviá-lo de volta ao Brasil.

O empresário foi flagrado por câmeras de segurança da academia Bodytech, em São Paulo, agredindo fisicamente a modelo Helena Gomes, no dia 3 de agosto. A academia, de luxo, está localizada no Shopping Iguatemi, na avenida Brigadeiro Faria Lima.

Após a repercussão do caso, Thiago foi expulso da Bodytech e deixou São Paulo, no dia 3 de setembro, quando viajou para Dubai, nos Emirados Árabes. À época, a defesa dele alegou que seu cliente retornaria ao Brasil em 18 de outubro.

O UOL não conseguiu contato com os advogados de defesa do empresário para saber mais detalhes sobre o seu retorno ou sobre a apresentação do seu passaporte junto ao Fórum.