Homem tem parada e morre após agredir mulher e ser contido por PMs no DF
Um homem de 27 anos morreu na noite de terça-feira (1) após agredir a mulher e ser contido por agentes da Polícia Militar do Distrito Federal. O caso ocorreu na área do Setor Industrial do Gama. A equipe policial tinha sido acionada para uma ocorrência de Lei Maria da Penha, na área do Setor Industrial do Gama, quando o homem, sob efeito de drogas, sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Segundo a corporação, a companheira do homem informou que ele havia chegado em casa sob efeito de cocaína e começou a "quebrar tudo". Ele chegou a pegar o enteado no colo e ameaçar todos, se trancando dentro de casa.
A mãe do agressor e a mulher dele entraram na residência com a guarnição e conseguiram resgatar a criança e acalmar o homem. No entanto, ele teve um "novo surto de violência" retomando as agressões contra a mulher, segundo a polícia. O homem foi contido e, durante a abordagem, sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Os bombeiros foram acionados e tentaram uma reanimação por cerca de 45 minutos, mas não obtiveram sucesso. A morte dele foi confirmada pela parte médica do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que estava presente.
Todas as partes foram encaminhadas para a 20ª DP (Delegacia de Polícia), no Gama, que investiga o caso.
Não há informações sobre o estado de saúde da mulher.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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