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Jovem de 25 anos é assassinada em saída de festa no Ceará; família acusa ex

Bárbara Bessa, 25, foi morta a tiros pelo ex-namorado em Fortaleza, segundo amigos; polícia investiga o crime - Reprodução de redes sociais
Bárbara Bessa, 25, foi morta a tiros pelo ex-namorado em Fortaleza, segundo amigos; polícia investiga o crime Imagem: Reprodução de redes sociais

Do UOL, em São Paulo

17/04/2023 12h31

Uma jovem de 25 anos foi assassinada em Fortaleza e a família acredita que o autor do crime tenha sido o ex-namorado dela.

O que aconteceu?

O suspeito abordou Bárbara Bessa, 25, em uma festa. Os dois tinham terminado um relacionamento há 15 dias, mas, segundo uma parente da vítima, que pediu para não ser identificada, ele não aceitava a situação e a ameaçava;

A jovem saiu da festa após discutir com o homem e foi andando para casa e encontrada morta numa rua do Centro de Fortaleza, com marcas de tiro;

Bárbara, que deixou três filhos, foi enterrada ontem. De acordo com uma amiga próxima dela, a mulher já tinha sido vítima de agressão por parte do ex.

O suspeito não tinha sido preso até a manhã de hoje; a polícia não divulgou a identidade dele até o momento. Familiares apontaram que ele atua como DJ na capital cearense.

A Secretaria de Segurança Pública do Ceará informou que investiga as circunstâncias do crime. O caso é investigado pela 4ª Delegacia do DHPP.

Eles tinham acabado há duas semanas. Mesmo sendo ameaçada e estando com medo dele, ela saiu e foi viver.
Amiga de Bárbara, ao UOL

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.