Caçada a grupo de mega-assalto se intensifica e tem 6 mortos em 24 h no TO
A caçada a uma quadrilha especializada em mega-assaltos se intensificou, deixando seis mortos nas últimas 24 horas no Tocantins.
O que aconteceu
Ontem de manhã, dois suspeitos morreram em troca de tiros com policiais. Um novo tiroteio à tarde deixou um homem morto. Mais três pessoas morreram em confrontos entre a noite de ontem e a madrugada de hoje.
A quadrilha está na área rural de Marianópolis (TO) tentando acessar a rodovia TO-080 para fugir, segundo a polícia. A caçada aos criminosos, que se arrasta há mais de três semanas, mobiliza mais de 350 policiais de 5 estados (Tocantins, Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais).
O grupo invadiu a cidade de Confresa (MT), atacando um quartel da PM e uma agência de transporte de valores no dia 9 de abril. Segundo a polícia, nada foi levado.
Ao todo, já são 15 suspeitos mortos e outros três presos. Segundo a polícia, a quadrilha teria ligações com o PCC —mais da metade dos suspeitos identificados seria de São Paulo.
Os criminosos andaram bastante e estão tentando acessar a rodovia. Os confrontos se intensificaram porque a região tem poucos locais com cobertura vegetal mais alta, facilitando as ações policiais. O cerco continua, com barreiras e incursões na mata
Evaldo Gomes, delegado da Polícia Civil do Tocantins
O que se sabe sobre o caso
Ao menos 30 pessoas participaram da ação, segundo a polícia. Após o ataque em Confresa (MT), a quadrilha planejou fugas por terra, água e ar. Em carros blindados, os criminosos percorreram 160 km até a cidade de Santa Terezinha (MT).
O grupo então entrou em duas embarcações no rio Araguaia para cruzar a divisa com o Tocantins. Mas os integrantes da quadrilha foram surpreendidos por policiais no estado vizinho. Depois disso, alguns deles invadiram uma fazenda para tentar fugir em um helicóptero.
Os criminosos adotam a tática de "domínio de cidades". A ação é um avanço em relação ao "novo cangaço" por ser mais perigosa e planejada. Essas quadrilhas contam com armas de grosso calibre, explosivos e veículos blindados para enfrentar as forças de segurança.
Os policiais apreenderam armas capazes até de abater helicópteros. Também foram localizados fuzis de outros calibres, farta quantidade de munição, coletes balísticos e até capacetes à prova de balas.
O ataque em MT foi planejado por 2 anos e teve um investimento de mais de R$ 2 milhões. A informação foi obtida junto a fontes ligadas à investigação com base no relato de Paulo Sérgio Alberto de Lima, o suspeito preso.
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