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O que se sabe sobre o caso do PM que matou dois colegas com fuzil em SP

Sargento da PM, Claudio Henrique Frare Gouveia foi preso após matar dois colegas em quartel de Salto (SP) - Reprodução
Sargento da PM, Claudio Henrique Frare Gouveia foi preso após matar dois colegas em quartel de Salto (SP) Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

16/05/2023 04h00

A PM investiga as circunstâncias do assassinato de dois policiais militares mortos ontem a tiros de fuzil desferidos por um colega em um quartel da corporação na cidade de Salto (SP), a 103 km da capital paulista.

Como foi o crime?

O sargento Claudio Henrique Frare Gouveia invadiu a 3ª companhia do batalhão armado por volta das 9h de segunda (15). Segundo registro da corporação, disse que iria fazer um treinamento.

O atirador então trancou a unidade, invadiu a sala do comandante e atirou contra os dois colegas. Uma testemunha disse ter ouvido três disparos.

Em seguida, o sargento se entregou e acabou sendo preso por outro colega, que apreendeu o seu fuzil, conforme ocorrência obtida pelo UOL. A defesa dele não foi localizada para comentar o caso.

Qual a motivação?

Ainda não se sabe o que motivou o crime. A suspeita inicial é que o caso possa estar relacionado com discordâncias relacionadas à escala de trabalho dele e de sua esposa, que trabalhava na mesma unidade.

Todas as providências da Polícia Judiciária Militar estão em andamento e a corregedoria da instituição acompanha as apurações.
Nota da PM de São Paulo

O sargento Roberto Aparecido da Silva (à esq.) e o capitão Josias Justi da Conceição Júnior foram mortos a tiros por um colega em Salto (SP) - Arte/UOL - Arte/UOL
O sargento Roberto Aparecido da Silva (à esq.) e o capitão Josias Justi da Conceição Júnior foram mortos a tiros por um colega em Salto (SP)
Imagem: Arte/UOL

Quem eram os policiais militares mortos?

Os alvos do ataque foram o capitão Josias Justi da Conceição Júnior, comandante da unidade, e o sargento Roberto Aparecido da Silva, que estava na sala no momento do ataque.

Morador de Sorocaba (SP), o capitão era casado e deixou dois filhos. Também casado, o sargento Roberto da Silva era pai de um filho.

Quais os próximos passos da investigação?

A área onde ocorreram os crimes foi periciada ontem. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pela própria PM.

Como foi a repercussão do crime?

A Prefeitura de Salto decretou três dias de luto oficial na cidade desde ontem. No decreto assinado pelo prefeito Laerte Sonsin Júnior (PL), ele cita os "sentimentos de solidariedade, dor e saudade" pelas perdas "repentinas e irreparáveis". A bandeira do município ficará hasteada a meio mastro durante o luto.