TV: Jovem que teria se engasgado morreu por 'asfixia/esganadura', diz laudo
O laudo de necropsia de Aline Lara de Oliveira Souza, 24, apontou que a jovem morreu por "asfixia mecânica devido ou como consequência de esganadura". Em tese, essa nomenclatura é usada para eventos de origem acidental ou criminosa. Procuradas, as autoridades policiais não esclareceram se há investigação sobre possível crime. Amigos da mulher disseram que ela se engasgou ao tomar água na manhã de ontem, em um sítio em Andradas (MG), e que tentaram seguir orientações de socorro dadas ao telefone pela PM.
O que aconteceu:
A informação consta no atestado de óbito assinado por um médico legista, de Poços de Caldas (MG), obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, nesta sexta-feira.
Mais cedo, a Polícia Civil informou que o corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico-legal de Poços de Caldas para ser submetido a exames de necropsia e identificação. A corporação disse que apura as circunstâncias que envolvem a morte de Aline e não deu mais detalhes da investigação e do laudo.
A "asfixia mecânica" ocorre através da obstrução da boca e das narinas, impedindo a passagem de oxigênio, podendo ser acidental ou criminosa.
A esganadura é um tipo de asfixia mecânica, sendo caracterizada por uma pressão exercida no pescoço da vítima pela ação direta de uma pessoa, sem a utilização de objetos para praticar tal ato.
As investigações do caso continuam para apurar as circunstâncias da morte da jovem, incluindo a prestação de socorro à Aline pelos amigos.
A jovem foi enterrada no cemitério municipal de Andradas na manhã de hoje.
Entenda o caso:
Aline teria passado a noite bebendo com os amigos em um sítio. Testemunhas relataram à PM que a jovem teria se engasgado ao tomar água pela manhã.
Uma testemunha disse que ligou para o socorro e seguiu as indicações da atendente para tentar salvar a jovem. Ela afirmou que retirou a prótese dentária que Aline usava enquanto esperava por ajuda no local. A mulher continuou desfalecida.
As orientações de socorro teriam sido dadas pela PM de Piracicaba, cidade no interior de São Paulo, já que a ligação caiu para a cidade paulista em razão de o sítio ficar perto da divisa do estado. Os militares de Andradas também foram avisados da ocorrência.
Quando uma ambulância chegou ao sítio, houve tentativa de reanimação da jovem, que não resistiu e morreu no local.
Outra testemunha afirmou que compareceu ao sítio para beber e usar drogas. Revelou ainda que o grupo de amigos usou cocaína. A pessoa também informou à corporação que um dos presentes forneceu a droga. A polícia fez uma varredura na casa e com as testemunhas, mas nada ilícito foi encontrado.
A ocorrência foi registrada pela 5º Delegacia de Polícia de Andradas.
Aline deixa três filhos, sendo dois meninos e uma menina.
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