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Polícia diz que empregada confessou matar patrão por estar 'descontente'

Isabella, 19, foi presa em casa, no Recreio dos Bandeirantes, e confessou ter matado o patrão, Lilson Braga, 66 - Reprodução/TV Globo
Isabella, 19, foi presa em casa, no Recreio dos Bandeirantes, e confessou ter matado o patrão, Lilson Braga, 66 Imagem: Reprodução/TV Globo

Colaboração para o UOL

04/07/2023 08h13Atualizada em 04/07/2023 15h50

A trabalhadora doméstica Isabella da Silva Oliveira, 19, foi presa no domingo no Rio de Janeiro como suspeita de assassinar o patrão, Lilson Braga, 66. Ela também pode responder pela morte da mãe do patrão.

O que se sabe:

Isabella foi presa em casa, no Recreio dos Bandeirantes (RJ), e confessou o crime à polícia. As investigações sobre a morte da vítima demandaram três meses de esforços dos agentes. Ela está presa temporariamente e poderá responder pelos dois homicídios.

Lilson Braga foi morto com um tiro no peito enquanto dormia. Seu corpo foi encontrado mais de 40 dias depois dentro da cisterna de sua casa, em Pedra de Guaratiba, no Rio de Janeiro.

A polícia descobriu que, antes de matá-lo, ela fez diversas buscas na internet, procurando informações sobre como atirar com um revólver, incluindo termos como "tiro na posição sentada", "tiro no peito mata" e "treinando tiro", segundo apurou a TV Globo.

Ao delegado, ela disse que matou o patrão por estar "descontente" com algumas atitudes dele. As investigações apontam que o crime foi premeditado e motivado por questões financeiras.

A polícia concluiu que Isabella se passou pelo patrão após o assassinato e fez saques com o cartão da vítima. Após análise das mensagens no celular de Lilson, a polícia acredita que ela pode inclusive ter contribuído para a morte da mãe da vítima, uma idosa de 91 anos, que teve a cuidadora dispensada e morreu seis dias depois do filho.

Os policiais acreditam que Isabella não agiu sozinha e que teve ajuda de alguém para transportar o corpo até a cisterna onde ele foi ocultado.

O UOL procurou a Polícia Civil do Rio de Janeiro para obter mais informações sobre o caso e tentar contato com a defesa da suspeita, mas até o momento o órgão não havia respondido aos questionamentos.