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Greve de Metrô, CPTM e Sabesp: entenda o que vai parar em São Paulo

Do UOL, em São Paulo

02/10/2023 19h42Atualizada em 03/10/2023 00h10

Funcionários do Metrô de São Paulo, da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básica do Estado de São Paulo) decidiram aderir a uma paralisação hoje (3). A manifestação ocorre contra a privatização dos serviços.

O que vai parar no transporte

No Metrô, as linhas 1 - azul, 2 - verde, 3 - vermelha devem ter a operação afetada.

Nos trens, a paralisação vai afetar as linhas 7 - rubi, 10 - turquesa, 11 - coral, 12 - safira e 13 - jade.

A Justiça, entretanto, determinou 100% de operação do metrô e da CPTM em horários de pico. A decisão judicial diz que horário de pico no Metrô vai das 6h às 9h e depois das 16h às 19h. Nos trens, das 4h às 10h e das 16h às 21h. As categorias pedem que o serviço continue, mas com catraca livre — o que foi negado pelo governo.

Linhas privatizadas funcionam normalmente. São elas: a 8 - diamante e 9 - esmeralda da CPTM e a 4 e 5 do Metrô.

Ônibus municipais e intermunicipais funcionam normalmente.

O governo decretou ponto facultativo em todos os serviços. Segundo o governo estadual, o objetivo da medida é "reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados".

Pode faltar água?

O sindicato da categoria afirma que não haverá corte no fornecimento de água, em decorrência da greve na Sabesp.

O serviço de atendimento, entretanto, deve levar mais tempo para ser feito. Casos emergenciais, como em hospitais, terão prioridade.

Ônibus funcionam e rodízio está liberado

A Prefeitura de São Paulo divulgou que terá uma "operação especial" para o serviço do transporte municipal. "Há um número maior de ônibus nos horários de pico, e no entrepico diminui, mas [terã] será a carga o dia todo", afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O rodízio para carros está suspenso também durante toda terça-feira (3). Já para veículos pesados, como caminhões, a restrição continua.

Escolas afetadas. As aulas na rede estadual foram suspensas e as provas remarcadas. Já na municipal, o funcionamento será normal.

O que diz o governo Tarcísio

A paralisação acontece contra a privatização do transporte estadual e da estatal de saneamento, promessa de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em nota divulgada hoje, a gestão de Tarcísio classifica a mobilização como "política". Os sindicatos afirmam que o objetivo é ampliar a participação da sociedade sobre a privatização e evitar a piora dos serviços.

O programa estadual de parcerias, concessões e desestatizações visa a melhoria na prestação dos serviços públicos aos cidadãos e está totalmente amparado pelas leis brasileiras. Assim, ao chantagear a população com greves ilegais, os sindicatos atentam não só contra a legislação vigente, mas também à ordem pública e ao aprimoramento das políticas públicas. (...) Os servidores da Sabesp, do Metrô e da CPTM merecem líderes sindicais que priorizem o respeito à legalidade e o atendimento à população.|
Governo de São Paulo

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