Conteúdo publicado há 8 meses

Dona de clínica é presa por atuar ilegalmente como médica no Rio de Janeiro

Uma mulher foi presa por atuar irregularmente como médica em uma clínica no centro de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, na segunda-feira (27). Foram apreendidos medicamentos vencidos e contaminados.

O que aconteceu

A mulher, que realizava procedimentos médicos ilegalmente, foi presa em flagrante por prática de crime contra as relações de consumo. Ela e o marido são donos de uma clínica onde eram feitos procedimentos estéticos e odontológicos. O homem deve responder em liberdade por exercício ilegal da medicina.

Foram encontrados anestesias e anticoagulantes odontológicos vencidos. Além disso, materiais descartáveis que já haviam sido utilizados estavam guardados em um armário. A polícia também apreendeu carimbos, agendas e cartões de visitas.

Agentes foram à clínica para apurar a possível atuação ilegal após o monitoramento de anúncios nas redes sociais dos serviços estéticos e odontológicos a preços populares. A operação foi da Delegacia Especial de Crimes Contra o Consumidor, da Polícia Civil, em conjunto com o Conselho Regional de Odontologia (CRO) do Rio de Janeiro.

Durante a ação, uma paciente que tinha feito harmonização dias antes chegou na clínica reclamando de fortes dores e inchaço no rosto. Ela cobrou explicações e afirmou que precisou ser medicada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

A dupla realizava atendimentos clínicos, mas nenhum dos dois possui inscrição nos conselhos regionais de medicina e odontologia. Eles alegaram à polícia que eram formados na Venezuela, porém, não possuem revalidação dos diplomas no Brasil. Também estava na clínica um cirurgião-dentista com inscrição no CRO do Amazonas, que não tem autorização para atuar no Rio.

O casal alugava alguns consultórios da clínica para profissionais habilitados para confundir clientes e aparentar legalidade, de acordo com a Polícia Civil.

O UOL tenta localizar a defesa dos envolvidos, que não tiveram as identidades divulgadas pela polícia. O espaço segue aberto para manifestação.

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