Tem greve no Metrô SP hoje (28/11)? Saiba atualizações da paralisação

A greve em SP começou à meia-noite desta terça-feira (28). A princípio, a paralisação que reúne Metrô, CPTM e outros órgãos, ocorrerá por tempo indefinido, aguardando uma nova assembleia para determinar um dia e horário para acabar.

Quais linhas foram afetadas na greve em SP hoje?

Todas as linhas estatais de metrô foram afetadas. São elas: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (monotrilho).

As linhas de trem também estão paralisadas. Os trajetos operados pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entrarão na greve. São eles: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.

A greve ainda inclui a participação da Sabesp e de outros órgãos governamentais. Entre eles estão a USP (Universidade de São Paulo) e a Fundação Casa.

Justiça determinou funcionamento parcial

O governo de São Paulo ingressou com uma ação judicial contra a greve.

A administração estadual solicitou que todos os funcionários trabalhem em sua totalidade durante os horários de pico. Nos demais períodos do dia, o governo pediu que, no mínimo, 80% dos trabalhadores permaneçam em seus postos.

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) acatou o pedido e mandou que 80% dos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp trabalhem durante o horário de pico na greve.

A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) alega que a paralisação possui um "interesse político". "A pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas", afirmou a gestão estadual, em nota.

Continua após a publicidade

Qual é o motivo da greve em SP?

Privatizações e terceirizações estão na mira. Metroviários, ferroviários e outros representantes do funcionalismo público protestam contra as propostas do governo Tarcísio de desestatização de empresas públicas.

O motivo foi confirmado por Camila Lisboa, presidente do sindicato dos Metroviários. "Tarcísio acelerou o processo de privatização. No Metrô e na Fundação Casa, através dos editais de terceirização, na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp, e para Educação, impõe um corte de 10 bilhões", afirmou.

Camila ainda destacou que foi apresentada uma proposta de liberação das catracas, com funcionamento gratuito do transporte no dia da greve.

Em alternativa à greve, nós sugerimos a liberação das catracas, que já foi provado pela experiência do dia 5 e do dia 12 [datas do Enem] que pode acontecer sem nenhum problema de segurança.

Segundo a representante da categoria, as privatizações devem afetar serviços essenciais. Por isso, o corte de 5% no orçamento da Educação e o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM, marcado para fevereiro de 2024, também estão na pauta de reivindicações.

Deixe seu comentário

Só para assinantes