Sakamoto: Tiroteio em SP mostra que distribuir armas piorou vida da polícia
O tiroteio que matou dois homens — um empresário e um vigia — e uma policial no bairro Jardim América, zona oeste de São Paulo, mostra que distribuir armas piorou a vida da polícia, afirma o colunista do UOL Leonardo Sakamoto, durante o UOL News desta segunda-feira (18).
Morreram três pessoas numa morte estúpida e idiota. A polícia é quem precisa ser acionada nessas horas, é quem tem o monopólio do uso da força exatamente para proteger a população. A gente torna a vida da polícia mais difícil quando a gente quer pegar em armas e isso é um exemplo. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Este caso é o exemplo de como a distribuição de armas tornou a vida de policiais pior. Distribuir armas nos últimos anos tornou a vida de policiais pior, mata policiais. Ou seja, distribuir armas colocou em risco a vida dos policiais e a gente está vendo bem visto isso agora. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Sakamoto lembra que crimes aumentaram com mortes banalizadas causadas pelo acesso a armas facilitado nos últimos anos.
Parafraseando a frase do ex-presidente [Jair Bolsonaro] 'um povo jamais será escravizado', [na real] um povo armado se mata. Essa é a verdade. E se mata das mais diferentes formas. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Brigas de trânsito, de família, entre amigos, no bar. [Podem falar que] não é de agora, mas a gente tem visto proliferar esse tipo de crime, o próprio Fórum Brasileiro de Segurança Pública fala disso. As armas são culpadas? Não, mas o fato de a arma estar à mão sempre ajuda. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Sobre o tiroteio nos Jardins, o colunista lembra que o papel de proteger é da polícia, e não de uma pessoa que tem porte de arma e acha que está preparada para enfrentar criminosos.
Neste caso, o que os especialistas estão colocando é que o proprietário da casa achou que poderiam ser bandidos. Então liga para a polícia, não vai tentar você mesmo pegar arma achando que um estande de tiros te deixa preparado para enfrentar a vida real. Não deixa. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
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Opinião
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