Polícia prende membros de esquema de 'gatonet' comandado por Ronnie Lessa
Uma operação do Ministério Público tem como alvo envolvidos com o "gatonet", esquema clandestino de televisão e internet, no Rio de Janeiro.
O que aconteceu
Prisão e apreensão. Ao todo, três mandados de prisão e sete de busca e apreensão foram cumpridos na manhã de hoje. Eles são parte da segunda fase da Operação Jammer.
Seis denunciados. Segundo o MP, os denunciados nesta fase da operação faziam recolhimento e repasse de valores aos líderes da organização criminosa, Maxwell Simões, o Suel, e Ronnie Lessa. Os dois estão presos por participação na morte da vereadora Marielle Franco. Os nomes dos denunciados não foram divulgados.
Conversas monitoradas. A denúncia do MP mostra os investigados conversando sobre pagamento dos clientes, cortes no fornecimento do serviço clandestino e até mesmo comentando ações governamentais envolvendo telecomunicações.
Repasse de dinheiro. O grupo tratava Suel como "chefe" e em uma das contas usadas para o repasse de dinheiro a ele foram encontrados R$ 234.345,34.
Investigações sobre Gatonet. Maxwell e Ronnie estruturaram a distribuição clandestina de internet em 2018, segundo investigação da Polícia Federal. Ela era focada nos bairros de Rocha Miranda, Colégio, Coelho Neto e Honorário Gurgel.
Divisão de tarefas. Enquanto Ronnie Lessa injetava dinheiro em troa de participação nos lucros, Maxwell fazia o controle da operação nos bairros em que o serviço era oferecido.
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