Castro condecora policiais por atuação em sequestro no Rio: 'Exemplar'
Do UOL, em São Paulo
13/03/2024 20h16Atualizada em 13/03/2024 20h21
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), condecorou, nesta quarta-feira (13), os policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) que atuaram no sequestro de um ônibus na Rodoviária Novo Rio, no Rio de Janeiro.
O que aconteceu
Castro falou em "atuação exemplar" dos negociadores: "A atuação exemplar dos negociadores foi fundamental para termos esse estágio, e hoje é o dia de homenagear essa tropa que trabalha incansavelmente para garantir a segurança da população fluminense".
A ação realizada na terça-feira (12), que terminou com o sequestrador se entregando, envolveu dois negociadores do Bope.
Após a homenagem, houve um almoço no quartel da corporação. A celebração contou com representantes da Segurança Pública; da Polícia Militar, do Gabinete de Segurança Institucional; do Corpo de Bombeiros; entre outras autoridades.
Os policiais envolvidos na ação foram citados em edição extra do Diário Oficial.
Sequestro
Dezesseis pessoas foram feitas reféns pelo homem armado, entre elas, havia uma criança e seis idosos, segundo a Polícia Militar. Inicialmente, a corporação divulgou que eram 18 reféns, mas corrigiu a informação. O sequestrador manteve as vítimas no ônibus por cerca de três horas — por voltas das 15h até as 18h.
Duas pessoas ficaram feridas. Um homem de 34 anos, identificado como o funcionário da Petrobras Bruno Soares, foi ferido por arma de fogo. Outra pessoa foi atingida por estilhaços e teria sido atendida em ambulatório no próprio terminal. Os dois estavam fora do veículo.
O ônibus tinha como destino Juiz de Fora, em Minas Gerais. O transporte era da Viação Sampaio, cuja responsável é o Grupo Guanabara que, em nota, afirmou lamentar o episódio e comunicou a presença de equipe da empresa na rodoviária para prestar apoio aos passageiros afetados pelo ocorrido.
O sequestrador foi identificado como Paulo Sérgio Lima. Ele tentava fugir do estado após "desavenças com facção criminosa", segundo a Polícia Militar do Rio.